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Fundação Cultural

18/03/2021 - Fundação Cultural continua inventário de proteção das casas de matrizes africanas

Interessados em participar podem entrar em contato com a autarquia

Casas de candomblé e umbanda de Uberaba vão continuar a ser inventariadas pela Fundação Cultural Professor Antônio Carlos Marques. A intenção é que seja realizado o Inventário de Proteção do Acervo Cultural, conhecido como Ipac. O projeto foi iniciado pela Seção Municipal de Patrimônio Histórico e Cultural (Sempac), em 2016, e busca valorizar e preservar as religiões de matrizes afro-brasileiras.

Desde então, 20 casas de Uberaba já foram inventariadas e reconhecidas como patrimônio histórico cultural. Os templos já receberam a placa de reconhecimento da Fundação Cultural. Para 2021, há uma lista prévia que será apresentada para o Conselho de Patrimônio Histórico e Artístico de Uberaba (Conphau). Quem tiver interesse em participar do Ipac pode entrar em contato pelo telefone 3331-9214, das 13h às 19h, ou pelo e-mail secaodegestao.fcu@gmail.com até o final de abril. O critério é que as casas tenham, no mínimo, 15 anos de existência.

O objetivo é catalogar e ter uma estimativa da quantidade de espaço voltado para o candomblé e umbanda em Uberaba, priorizando os espaços mais antigos e tradicionais. O coordenador do projeto, o historiador Gustavo Vaz, do Sempac, explicou o processo. "Fazemos a ficha de inventário com todos os dados históricos da casa e remetemos ao Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha), seguindo as instruções de deliberação normativa das políticas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS). Depois, é feito o dossiê para o registro como patrimônio histórico cultural. Esse plano do Ipac se estende entre 2021 e 2022".  

Para o historiador, é uma maneira de manter vivas as tradições religiosas do candomblé e da umbanda. "O reconhecimento é importante devido às raízes históricas que são levadas de nação em nação. É essencial reconhecer religiosidade como patrimônio imaterial. Isso é a valorização da história”, afirmou Gustavo Vaz.

 

Jorn. Diandra Tomaz

 
 
 

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