13/12/2019 - Conselho de Promoção à Igualdade Racial tem nova presidência

A nova diretoria executiva do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial (Compir) gestão 2019/2021 tomou posse oficialmente na tarde de ontem (12). A solenidade aconteceu no gabinete do prefeito Paulo Piau. O novo conselho foi eleito no dia 13 de agosto deste ano. Por unanimidade, Maria Abadia Vieira da Cruz é a nova presidente representando o segmento cultural.  Professora aposentada, hoje trabalha em movimentos sociais e é voluntária do Lar da Caridade, antigo Hospital de Pênfigo.

O prefeito Paulo Piau destacou a importância do Conselho: “Chegamos aqui a um consenso, a uma conclusão. Primeiro, são necessárias as políticas públicas que visam à igualdade racial. A mulher negra ainda é o menor salário que tem na sociedade brasileira, e o negro, de maneira geral, tem o salário menor”.

Piau também falou sobre a importância da participação da população junto aos órgãos públicos. “A sociedade civil organizada, - como pontuou o ex-prefeito de Maringá, Silvio Bastos que aqui esteve fazendo o desafio para nós- precisa de assumir o comando de Uberaba. O prefeito ou o governo são instrumentos para que as políticas públicas aconteçam na orientação da sociedade civil organizada”.

De acordo com Maria Abadia, a proposta da nova diretoria é focada no trabalho não só para os negros, mas para as minorias de maneira geral.  “A posse dá um reconhecimento junto ao cidadão perante o poder público. Nós, enquanto Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial, estaremos em conjunto com o município de Uberaba, construindo as políticas públicas que vão dar razão e vez ao Compir, que envolve tanto a comunidade negra, quanto indígena, cigana, e outras, em prol de uma sociedade melhor e mais igualitária”.

A Lei nº 12.280/2015 que instituiu o Conselho atribui a ele a finalidade de “propor políticas voltadas à promoção da igualdade racial, combate ao racismo e efetivação de ações afirmativas, visando à valorização e ao reconhecimento da participação histórica das populações negras e de outras etnias vulneráveis à discriminação, reconhecendo-as como agentes sociais de produção de conhecimento, riqueza, estimulando a preservação de suas manifestações”.

Jorn. Izabel Durynek

Assessoria de Comunicação – FCU