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Fundação Cultural

08/10/2019 - Cumprimento de lei da cultura negra em Uberaba atrai alunos da UFU

A Fundação Cultural de Uberaba em parceria com o Terreiro de Candomblé Ya Bia Ty Osumaré realizou neste fim de semana evento que visa ao cumprimento da lei 10.639/2003. Faz parte da legislação a disseminação da história e da tradição da população negra e afrodescendente. A ação é uma das vertentes de valorização e combate ao preconceito racial. A FCU desenvolve trabalhos como estudos, vivências, rodas de conversa e palestras junto aos professores, instituições privadas de ensino e alunos, dentre outros seguimentos que trabalham com o tema.  


Os projetos estão atingindo pessoas de outras cidades. No domingo (6), grupo da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) esteve em Uberaba para conhecer e participar do trabalho de conscientização desenvolvido através de vivência no Terreiro de Candomblé da Mãe Bia de Osumaré.


Segundo a coordenadora de Políticas e Igualdade Racial, jornalista Carmem Amâncio, a FCU está promovendo políticas públicas e cumprindo o seu papel. “A valorização das religiões de matrizes afro-brasileiras é um dos aspectos desenvolvidos pela Prefeitura de Uberaba. Esse grupo da UFU entrou em contato com a Mãe Bia de Osumarè que me propôs parceria. Estamos mais que cumprindo uma lei, estamos trabalhando para que a comunidade negra e afrodescendente possa ter um futuro melhor”, afirmou.


Romilda Maria de Jesus, especialista em Educação Inclusiva, História e Cultura Africana trabalhando com projetos do mesmo tema, coordena o projeto ‘África - Que vive em mim, também vive em você’, desenvolvido pela pró-reitoria de extensão e cultura (Proexc) da UFU. O Proexc inclui as ações culturais e as de políticas de apoio ao estudante, vinculando ensino, pesquisa e sociedade. Para ela, ações como essa se alinham ao projeto de extensão da UFU. “Nós fizemos essa parceria com a casa da Bia porque trabalhamos valores civilizatórios africanos e levamos o pessoal a visitas técnicas para vivenciarem esses valores de religiosidade e circularidade, para que conheçam a filosofia africana. Essa vivência vai ao encontro do que trabalhamos no projeto ‘África - Que vive em mim, também vive em você’”.


Para Mãe Bia de Osumaré é uma oportunidade de reunir pessoas com o mesmo propósito. “Foi benéfico, foi forte. Uma vivência dessas fortalece outras práticas. Temos a intenção de fazer em 2020 outros projetos dentro do Aafin Osumaré. Vamos interligar o pessoal de Uberlândia a Uberaba”, terminou.


Jorn. Izabel Durynek  
Assessoria de Comunicação – FCU

 
 
 

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