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Fundação Cultural

28/08/2019 - Formação Docente em Educação trabalha desmistificação das religiões afro-brasileiras

O Curso de Formação Docente em Educação para as Relações Étnico-Raciais concluiu etapa na tarde de ontem (26), onde os 50 participantes conheceram sobre o Candomblé. Os educadores que participaram da vivência, conheceram um pouco mais sobre a líder religiosa ‘Mãe Marlene’ da Casa Ilê de Ogum Já, a primeira casa de Candomblé de Uberaba.


De acordo com a coordenadora de Políticas Públicas para a Igualdade Raciais, Jornalista Carmem Amâncio, o objetivo é trabalhar com os elementos da cultura africana conforme a Lei 10.639/03. “Com a implementação da lei que obrigada o ensino de história e cultura afro-brasileira nas instituições de educação em todo o País, fazem-se necessárias novas alternativas didáticas e metodológicas que auxiliem os professores em sala de aula. Por isso, a visita no terreiro ‘Recanto dos Orixás’, para os educadores conhecerem o terreiro de Candomblé em um estudo do meio, utilizando-o como eixo orientador para o aprofundamento das discussões a respeito dos temas que compõem as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira”, explicou.


A presidente do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial (Compir) Maria Abadia Vieira da Cruz diz que os participantes puderam conhecer a história da religião de matriz africana de forma humanizada. “Nós conhecemos a história de ‘Mãe Marlene’ onde foi contextualizada toda sua vida. Ela era católica. A partir da necessidade, se tornou umbandista e foi dirigida ao Candomblé. Foi nesse trabalho de busca que começou a ajudar as pessoas. Foi uma palestra muito bonita”, avaliou.


Maria Abadia também ressaltou  que a Fundação Cultural, ao disponibilizar aos educadores esse tema, “desmistifica e elimina o preconceito pois o professor tem a oportunidade de conhecer e entender que o Candomblé é uma religião como outra, porém, com dogmas diferentes”. “Uma oportunidade muito grande para o professor principalmente no Brasil onde nós temos um desafio que é levar a diversidade às instituições de ensino”, relatou.


O projeto é realizado pela Fundação Cultural de Uberaba em parceria com Secretaria de Educação/ Casa da Educador e Superintendência Regional de Ensino, Universidades Federais do Triângulo Mineiro e de Uberlândia.


Jorn. Izabel Durynek
Assessoria de Comunicação - FCU

 
 
 

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