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Fundação Cultural

29/12/2018 - Coordenadoria de Igualdade Racial promove roda de conversa com atriz global

Mariana Nunes, atriz da série “Carcereiros” partilhou vivências

 

Nessa sexta-feira (28), a sede da Fundação Cultural de Uberaba (FCU) recebeu a atriz Mariana Nunes. A visita foi acompanhada por uma roda de conversa, onde foi debatido o papel do negro e a função da arte e do teatro na sociedade. A atividade foi promovida pela Coordenadoria de Igualdade Racial da FCU, que encerrou as ações de 2018 com a presença de Mariana. Foram convidados artistas da cidade e público em geral, o evento também contou com a presença do vereador Ronaldo Amâncio.

A artista já atuou na série “Carcereiros” da Rede Globo, onde interpretou Janaína e contracenou com Rodrigo Lombardi. Mariana também encenou na série “O Mecanismo”, da plataforma Netflix e no filme argentino-brasileiro “Zama”. A atriz também participou de outros títulos como “M8 – Quando a Morte Socorre a Vida”, “Pureza”, “Um Dia Qualquer”, “São Jorge e Pelé – O Nascimento de Uma Lenda”.

Os pais da atriz são de Uberaba e ela veio passar o final de ano com a família. Convidada para falar um pouco sobre as experiências dela enquanto artista e mulher negra, Marina conta que foi uma grande oportunidade de saber como funciona a vida cultural de Uberaba. “Um povo não vive sem cultura e ela é um dos corações de uma cidade e eu queria saber como pulsa esse coração aqui.” Além do aspecto cultural, a atriz também explica que se interessa muito em saber como funciona os movimentos e a questão racial na terra dos familiares.

A roda de conversa foi um momento de grande diálogo e Mariana falou um pouco sobre o espaço do negro na arte. “Está em constante crescimento, apesar das coisas que estão acontecendo no país, nós estamos ganhando cada vez mais espaço e representatividade. Ainda falta muito e está longe de ser o ideal e de ter alcançado igualdade, mas vejo com bons olhos, bom sentimento, a situação já é muito diferente de quando eu era criança. Vemos peças com temas negros, atores e diretores negros”.

Marina ainda vai a fundo na questão da representatividade e elenca outros aspectos que merecem reconhecimento. “Mesmo que devagar e num ritmo que não é o que eu gostaria que fosse, a questão do espaço tem andado para frente e do ponto que chegamos não tem como regredir. Não falo só das questões raciais como também das de gênero e LGBT’s; não tem como não reconhecer que essas pessoas existem e que tem as próprias demandas. Nosso país é super miscigenado e é isso que falta, ver essa diversidade mais representada”, frisa a artista.

 

Premiações da atriz

Mariana Nunes já participou de festivais onde foi premiada. Em 2009 venceu a categoria atriz coadjuvante do Festival do Recife, com O Homem Mau Dorme Bem. Em 2012, na categoria melhor atriz do Festival Iberoamericano de Cinema de Sergipe, com Febre do Rato. Em 2013, na categoria atriz coadjuvante do III Anápolis Festival de Cinema, também com O Homem Mau Dorme Bem. Com a produção Blaxploitation: A Rainha Negra, a atriz venceu o Festival de Audiovisual de Belém de 2014 e o 14ª Mostra ABD Cine Goiás - 18º FICA (2016), ambos como melhor atriz.

Raiane Duarte – estagiária de Jornalismo

Comunicação PMU/FCU

 
 
 

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