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Fundação Cultural

25/07/2018 - Fundação Cultural e educadores da rede municipal vivenciam realidade quilombola

O curso de Aperfeiçoamento em Educação para as Relações Étnico-raciais partiu para a imersão prática e realizou visita no Quilombos do Cercado e São Domingos em Paracatu (MG), nesse final de semana.  Cerca de 15 professores estavam presentes, incluindo representantes da Fundação Cultural por meio da coordenadora de Políticas de Igualdade Racial, jornalista Carmen Amâncio, e da Chefe da Seção de Patrimônio Histórico e Cultural (Sempac), Daniela Velludo.


As atividades são promovidas pela Prefeitura de Uberaba, por meio da Secretaria Municipal de Educação/Casa do Educador, em parceria com a Fundação Cultural de Uberaba (FCU), por meio da Coordenadoria de Políticas de Igualdade Racial,  e das Universidades Federais do Triângulo Mineiro (UFTM) e de Uberlândia (UFU). 


O curso é uma das ferramentas de cumprimento da Lei 10.639, que indica a inserção da discussão étnico-racial nas escolas. Carmen explica que a vivência teve como principal objetivo compreender como se materializam as políticas públicas para a educação escolar quilombola dentro dessas comunidades.


“A vivência em campo nos trouxe resultados que evidenciam lacunas entre o consenso jurídico em torno das questões raciais e a materialização das conquistas na prática. Mostram algumas contradições envolvidas no processo de construção da identidade quilombola na educação e no autoconhecimento da comunidade. Apontam a resistência quilombola na luta por seus direitos à escolarização, terras, sobrevivência e futuro melhor. Evidenciam o papel da história oral, da cultura e da ancestralidade no âmbito da organização comunitária, como também salientam alguns vácuos deixados pela ausência da educação escolar no referido espaço e os silenciamentos da cultura quilombola nos currículos das escolas que atendem estudantes da comunidade, naquele espaço”, afirmou a coordenadora. Carmen conclui que “as Universidades e as escolas têm papel importante no cumprimento de uma das metas da política de extensão; contribuir para a justiça social no país, diante da necessidade de ampliar os direitos das comunidades quilombolas, como é o caso da educação escolar.”


O curso de Aperfeiçoamento em Educação para as Relações Étnico-raciais segue em movimento. No segundo semestre, haverá também seminários temáticos, estudos orientados e divulgação científica. As aulas ocorrem até dezembro de 2018, ministradas por profissionais da Fundação Cultural de Uberaba e das universidades envolvidas, com oficinas e debates.
 
Raiane Duarte – estagiária de Jornalismo
Comunicação PMU/FCU

 
 
 

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