17/06/2018 - Fundação Cultural expõe composições artísticas na mostra “MARAUJOF – Fragmentos Únicos”

A Galeria de Artes Rachel Machado, localizada na sede da Fundação Cultural, receberá a exposição “MARAUJOF – Fragmentos Únicos”, produzida pelo artista uberabense Maurício Araújo de Farias. A abertura será dia 19, às 15h, e a visitação fica aberta ao público até o dia 30 deste mês. As composições trazem uma mistura de artes plásticas com a fotografia, estimulando questionamentos e reflexões no espectador.

Maurício é fotografo há 30 anos e nos últimos três vem se dedicando também às artes plásticas, casando a magia de capturar momentos em foto com outros módulos de forma e conteúdo. O artista elucida que “na verdade, por fotografar, desenvolvi um olhar diferenciado com tudo, qualquer lugar, peça, pessoa e assunto me fazem refletir e compor alguma coisa, juntando “A” com “B” para as pessoas tentarem entender o que está acontecendo”. Maurício ainda explica que muitos trabalhos estão diretamente ligados as questões relativas ao que ele estava pensando e sobre o momento que estava vivendo.

Muitas obras saltam das telas, trazendo à vida cores diversas que compõem cenários. A técnica aplicada é mista e os objetos escolhidos são reciclados.  Um dos principais materiais usados é a madeira e de acordo com Maurício o uso dela é bastante variado. “Junto peças, pedaços e retalhos de madeira e isso é legal pois gera o reaproveitamento e a reciclagem. Formo imagens, anexando fotos e paisagens para criar alguma coisa nos painéis.”

Além da exposição, a abertura do evento também contará com a presença de alunos deficientes. A mostra, por ser tridimensional, dá a liberdade de trabalhar outros sentidos. A proposta se dá através de uma parceria entre a FCU e o Departamento de Inclusão da Secretaria de Educação, representado por Denise Scussel.
 
A chefe de seção do Departamento de Cultura e Assuntos Afros da FCU, Karina de Oliveira Faria, elenca alguns objetivos da integração. “Como os alunos já fazem um projeto de artesanato, produzem e vendem para a comunidade, queremos fazer com que eles avancem e possam conhecer também algumas obras de arte. A partir disso dá para eles terem uma noção e começarem a produzir os próprios trabalhos. Outro objetivo é aproximar o artista das pessoas e mostrar para elas que todos nós somos capazes, porque a arte é inclusiva, ela não tem preconceitos. Dessa forma nosso desejo maior é mostrar que eles podem se tornar artistas assim como o Maurício”.
 
Raiane Duarte – estagiária de Jornalismo
Comunicação PMU/FCU