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Fundação Cultural

19/08/2017 - Seminário da Jornada do Patrimônio Cultural destacou história de Uberaba e a tradição da viola

A Fundação Cultural de Uberaba, por meio do Setor Municipal de Patrimônio Cultural (Sempac), promoveu nesta sexta-feira o seminário “Outro Olhar sobre o Patrimônio Cultural”, com palestras voltadas para a formação e povoamento da região do Triângulo Mineiro e a ocupação de Uberaba. A atividade, que integra a 6ª Jornada do Patrimônio Cultural de Minas Gerais, reuniu mais de 120 participantes nos períodos da manhã e da tarde, com público de Uberaba e também representantes de Abadia dos Dourados, Sacramento e Pirajuba.


Com abertura realizada pela Orquestra Municipal de Uberaba, o seminário trouxe a palestra “Genealogia dos Municípios Mineiros”, com o professor e historiador Pedro Coutinho, e a palestra “Patrimônio Local e Identidade Sociocultural”, com a professora doutora Sandra Mara Dantas e a participação de alunos da UFTM.


Já no período da tarde, Pedro Coutinho falou sobre a história da formação de Uberaba e, logo depois, os participantes tiveram a palestra “O 13 de Maio sobre os olhos da imprensa uberabense”, com os historiadores do Arquivo Público, João Eurípedes Araújo e Miguel Jacob Neto.
O seminário teve também a apresentação dos alunos Daniel Reis, Eduardo Henrique e Alisson Mendonça, da Orquestra Viola de Ouro da Fundação Cultural e, ainda, a participação de Ítalo Rodrigo Pereira, aluno da Orquestra de Viola de Sacramento.


Um dos momentos emocionantes foi quando a Fundação Cultural de Uberaba prestou homenagem especial a Toninho da Viola, com a entrega de uma placa reconhecendo sua importância e sua contribuição na viola para a cultura popular e para Uberaba. A homenagem foi entregue pelo prefeito Paulo Piau, o vice-prefeito João Gilberto Ripposati, o presidente da Fundação Cultural, Antônio Carlos Marques e demais autoridades presentes. Toninho da Viola tocou músicas e contou causos à plateia, relembrando passagens de sua importante história com a viola.


Antônio Carlos Marques ressaltou que, além das ricas palestras sobre a história de Uberaba, a presença da viola mostrou a importância do registro da cultura popular. “A equipe técnica do Patrimônio continua o estudo para o reconhecimento das Violas, seus modos de fazer e de tocar, como patrimônio cultural imaterial do Estado junto ao Iepha. Este é um grande reconhecimento desta manifestação cultural, pois as violas e os violeiros estão presentes em diversos contextos culturais e religiosos”, explicou o presidente.


Fechando o seminário, o público assistiu à aula-espetáculo “História da Viola Caipira e de Queluz”, com o cantor e compositor Roberto Corrêa, um dos mais importantes nomes da viola no Brasil. Segundo ele, o registro das violas e do modo de fazer em Minas Gerais é de grande relevância. “Primeiro pela pesquisa, pois várias coisas vão ser registradas, como onde a viola acontece e as práticas em que ela aparece. E isso nos tira um ponto de interrogação sobre a viola mineira: de onde ela vem, como ela é. Com isso, vamos valorizar cada vez mais nossa cultura, aprendendo mais sobre o nosso estado”, destacou Roberto.


Um dos participantes do seminário, o estudante Marco Tulio Pires, conta que começou a estudar viola por causa do trabalho do músico Roberto Corrêa. “Participei de toda a programação do seminário e achei muito interessante conhecer mais sobre a história da nossa cidade e também sobre a importância da viola na história e na cultura”, pontuou o estudante. “O Roberto Corrêa e o Toninho da Viola são grandes inspirações. E o Roberto faz essa conexão com a música caipira e eleva ela ao nível contemporâneo e moderno, de uma forma bem didática”.
 
Luiza Carvalho 
FCU/PMU

 
 
 

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