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Fundação Cultural

09/08/2017 - Fundação Cultural inaugura exposição de artistas uberabenses no Shopping Uberaba

A exposição Cerâmica & Madeira – Arte dos Mestres, com obras de Aguimar José Luís e Robson Martins Pereira, terá abertura nesta sexta-feira, dia 11, às 18h, na loja 133 do Shopping Uberaba. A mostra integra a 6ª Jornada do Patrimônio Cultural, que movimentará todo o mês de agosto com diversas atividades, e a visitação será de 11 a 25 de agosto, das 10h às 22h, na avenida Santa Beatriz, 1501 – São Benedito.

A Jornada do Patrimônio Cultural de Minas Gerais, criada em 2009, partiu da premissa de que as ações de promoção e divulgação do patrimônio cultural são de fundamental importância para tornar mais efetiva a participação social e a gestão compartilhada das políticas de preservação do patrimônio cultural em nosso país.

Natural de Uberaba, o marceneiro Robson Martins Pereira teve referência dentro de casa com o pai, por meio de uma modesta carpintaria onde trabalhou com móveis feitos sob encomenda e, posteriormente, com réplicas de móveis. Robson já viveu em Goiânia, Uberlândia e Patrocínio trabalhando como vendedor de carros e representante de fotocopiadora. Sua determinação o fez fixar na sua terra natal onde trabalhou com vendas de alimentos.

Após algum tempo observou a possibilidade de exercer a profissão, na mesma época em que uma antiga cliente de seu pai foi a procura dele, após quinze anos do seu falecimento, encomendar algumas peças. Desta forma iniciou um trabalho no fundo de sua casa, onde permaneceu por oito anos. "Um dia fiquei impossibilitado de trabalhar em uma área residencial iniciando-se assim uma nova fase com a conquista da minha primeira loja e galpão próprio, pelo qual venho ganhando reconhecimento e destaque pelas peças e técnicas em móveis rústicos", finaliza Robson. 

Aguimar José Luís – Seus pais eram artesãos, natural de família cigana, que já nasce com o martelinho ou o canivete na mão. Formado em Técnico em Contabilidade, atuou durante 15 anos na área, mas percebeu que aquela não era a sua paixão. Decidiu, então, fazer a “faculdade da vida”, analisando pessoas de periferia para produzir sua arte. “A arte estava mais forte que a contabilidade”, declara Aguimar, que fez Magistério em Arte e trabalhou em projetos como o Circo do Povo. Suas obras de cerâmica, hoje, são vendidas para todo o país.

O ceramista analisa todo um sistema econômico, político, emocional e psicológico para produzir sua arte. “O artista trabalha com a emoção do grande público”, enfatiza Aguimar.

Para ele, o artista precisa, primeiro, de pintar a sua aldeia, o seu entorno e, a partir disso, nasce alguma coisa interessante. “Aquele que é pé no chão, fundo de quintal, analisa todo esse sistema em que o grande público está inserido. É necessário enxugar as informações para poder acalmar o público. Oferecer aquele refúgio que a pessoa busca na arte”, declara o ceramista.

Estagiária Jorn. Ana Rizieri

Comunicação PMU/FCU 

 
 
 

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