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Fundação Cultural

17/08/2016 - Posse do novo presidente da Fundação Cultural movimenta a Casa da Cultura

Dezenas de pessoas lotaram a Casa da Cultura na manhã desta terça-feira (16) para prestigiar a posse do novo presidente da Fundação Cultural de Uberaba, Antônio Carlos Marques, nomeado ao cargo na última sexta-feira (12). Estiveram presentes autoridades, artistas e representantes de manifestações culturais, servidores, imprensa, amigos e familiares do novo presidente.


Emocionado, entre aplausos do público, Antônio Carlos relembrou sua história de quando, há mais de 35 anos, fez parte do grupo que reivindicou a criação da Fundação Cultural na cidade. Destacou a importância de quem já passou pela instituição, como ex-funcionários já aposentados e presentes na posse, e também do crescimento da cultura na gestão de Sumayra Oliveira, destacando o trabalho da ex-presidente.


Quanto aos projetos da Fundação Cultural, Antônio Carlos enfatizou que tudo será mantido e continuado em sua gestão. “Minha missão aqui é trabalho. É poder corresponder a todo o carinho que estão me acolhendo, a todas as pessoas aqui presentes na minha posse. E gostaria de dizer, como já destaquei, que tudo que foi feito aqui, vamos dar prosseguimento. Pretendo ouvir todos os segmentos culturais, para que a gente possa avançar dentro do que os artistas almejam”, destacou o presidente.


O prefeito Paulo Piau lembrou a importância de Antônio Carlos no desenvolvimento da cultura em Uberaba e Piau também não deixou de lembrar o trabalho realizado pela ex-presidente. “O professor Antônio Carlos é a cara da cultura da nossa cidade. E as manifestações recebidas de todos os presentes me deixou muito feliz. Uberaba hoje o reconhece como uma importante pessoa que ajudou a trilhar nossa cultura. Tenho certeza que ele dará show e estará sempre aberto a todas as manifestações culturais”.
 
Histórico
Antônio Carlos Marques é formado em Jornalismo (Comunicação Social), Artes Plásticas com habilitação em Desenho, Artes Cênicas, Folclore e Música, e Pós Graduado em Lato-Sensu (Educação). Como professor lecionou na Escola Estadual Nossa Senhora D’Abadia, Escola Municipal Santa Maria, Colégio Nossa Senhora das Graças, Conservatório Estadual de Música Renato Frateschi, Escola Estadual Frei Leopoldo, Escola Estadual Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco e como professor universitário na Faculdade de Ensino de Uberaba – FEU.


É funcionário público municipal, apostilado como diretor na Fundação Cultural de Uberaba sendo um dos seus fundadores. Na FCU, era pesquisador de cultura imaterial das manifestações de Cultura Popular de Uberaba (Folias de Reis, Congadas e Moçambiques), da Cultura Afro Brasileira e das religiões de matriz africana, até a sua posse nesta terça-feira. Também é conselheiro do Conphau, trabalhando na preservação da memória e do Patrimônio Histórico de Uberaba.


Teve participação bastante efetiva em três grandes projetos e com resultados de trabalho surpreendentes, sendo eles o Circo do Povo, onde foi diretor por 12 anos, a Escola Mirim de Samba, projeto social com crianças que moravam nos bairros periféricos, e o projeto Domingo com Música, realizado no Mercado Municipal de Uberaba que tinha propostas culturais de lazer e entretenimento à população uberabense, resgatando inclusive o Carnaval de Marchinhas. Quando diretor da FCU organizou diversos carnavais de rua incentivando as tradicionais Escolas de Samba de Uberaba. Foi um dos responsáveis pela reabertura do Teatro Experimental de Uberaba em 1975 e se manteve diretor até 1979, onde organizou o 3º FestMinas (Festival de Teatro Amador de Minas Gerais).


 Participou da organização de vários festivais de música popular brasileira (Festival do Chapadão, Uberaba Canta, Festival da Canção Ecológica e vários outros festivais de MPB a nível nacional). Trouxe à Uberaba em 1995 juntamente, com a Sra. Heloísa Piau, o projeto TIM ArtEducaAção, que através de oficinas teve e tem o objetivo de incluir arte, cultura, educação e ações sociais à diversas crianças e adolescentes. Coordenou as oficinas de teatro, músicas, danças folclóricas, artesanatos e comidas típicas regionais, sendo estes patrocinados pelo Ministério da Cultura.


São quase 40 anos dedicados à cultura de Uberaba, onde participou de vários cursos específicos em sua área de atuação. Como reconhecimento do seu trabalho foi homenageado com seu nome dado à sucursal da Biblioteca Pública Municipal de Uberaba que funciona no Cemea – Abadia.
 
Luiza Carvalho – Jornalista
Comunicação PMU/FCU

 
 
 

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