25/09/2015 - Museu de Arte Sacra recebe alunos do Museu Nacional do Rio de Janeiro e UFRJ

A Igreja Santa Rita, onde se localiza o Museu de Arte Sacra (MAS), recebeu na tarde desta quarta-feira (23) a visita de alunos de pós-graduação em Geoconservação do Museu Nacional do Rio de Janeiro e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O grupo está visitando, ao todo, 12 pontos da cidade para conhecer e estudar sobre a transformaçãodo Geoparque da região em um projeto que integre o patrimônio geológico e o patrimônio histórico e cultural da região.

Segundo o geólogo da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Luis Carlos Borges Ribeiro, que acompanhou o grupo na visita, os locais visitados dão a Uberaba uma grande força por ser um importante ponto histórico, e o objetivo é promover a integração para que a cidade se transforme em um destino turístico relevante.

As 12 localidades visitadas, que são objetos tese de doutorado do geólogo, compreendem o que ele chama de Geoparque, que consiste em um modelo de gestão territorial que agrega os aspectos do patrimônio geológico, a historicidade do Zebu e a parte da religiosidade, que envolve o que foi chamado de Geosítio Santa Rita. A área compreende a Igreja Santa Rita, com a exposição do Museu de Arte Sacra, e o entorno de rochas.

“Coincidentemente, a gente achou um fóssil de dinossauro ao lado da Santa Rita, então estamos propondo um projeto de uma praça que seria o portal de Peirópolis dentro de Uberaba”, destaca Luís Carlos, citando o fóssil nas proximidades da Biblioteca Pública Municipal Bernardo Guimarães.“O grupo está visitando todos esses pontos para conhecer e alimentar ainda mais a potencialidade de se transformar esse Geoparque em um projeto integrador, que leve o nome de Uberaba a nível nacional e internacional”.

Vale ressaltar que a Igreja Santa Rita, onde está instalado o MAS, passou recentemente por reforma estrutural e de conservação realizada pela Prefeitura de Uberaba, através da Fundação Cultural e do Conselho de Patrimônio Histórico e Artístico de Uberaba (Conphau).

A reforma foi aprovada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e custeada pelo Fundo Municipal de Patrimônio Histórico e Artístico de Uberaba (Fumphau), que provém de arrecadações do ICMS Cultural. Na revitalização toda a originalidade da igreja foi mantida. O local é ponto turístico que atrai a visita de milhares de turistas de todo o país.
 
Luiza Carvalho – estagiária de Jornalismo
Comunicação PMU/FCU