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Fundação Cultural

11/07/2015 - Sambista Almir Guineto é o homenageado no “Aos Mestres com Carinho”

Aos Mestres com carinho homenageia, neste sábado (11), um dos mais fiéis e versáteis dos sambistas brasileiros, o compositor Almir Guineto. A homenagem será realizada pelos Novos Bambas – formado por Fausto Reis (cavaquinho & direção musical); Carlos Giovanny (violão e voz); Boi (surdo) – e o Grupo Entre Amigos no Teatro Experimental de Uberaba, às 20h30. A entrada é franca.

Almir de Souza Serra, popularizado como Almir Guineto, é carioca e criado em meio a músicos de primeira linha como Geraldo Babão, Antenor Gargalhada e muitos outros. Guineto cresceu influenciado pela veia sambista de seu pai, Iraci de Souza Serra, respeitado violonista e integrante do grupo Fina Flor do Samba, e de sua mãe, Nair de Souza Serra – a “Dona Fia”, costureira do Salgueiro e figura ancestral do samba.

Dono de uma voz inconfundível, única, rascante, o cantor, músico e compositor ingressou aos 16 anos no grupo Originais do Samba, onde tocou por dez anos. Sua primeira composição foi Bebedeira do Zé, gravada justamente pelos Originais. O “Rei do Pagode”, apelido que conquistaria na década de 1980, conduziu a bateria do Salgueiro por 15 anos e ao sair deixou o posto para seu irmão mais novo, o lendário “Mestre Louro”.

Apoiado por Beth Carvalho, Almir Guineto oficializou em 1980 a fundação do Grupo Fundo de Quintal, ao lado dos parceiros Neoci, Jorge Aragão, Sombrinha, Bira, Ubirany e Sereno. Após a gravação do disco “Samba é no Fundo de Quintal”, Almir deixaria o conjunto para cantar, a partir de 1981, em carreira solo. Neste ano, inclusive, Guineto conquistou o Prêmio MPB-Shell de música, sendo agraciado pelo partido “Mordomia”.

Guineto é um sambista completo. Como compositor, destaca-se por sua letra forte, de irreverência e divulgação do jongo, mas também de um romantismo sutil e envolvente, com letras que vão de uma contestação sarcástica à mais profunda poesia musicada. Como músico, Guineto mostra sua polivalência ao manusear com maestria uma infinidade de instrumentos de percussão e corda, mostrando um poder criativo único em suas mãos.

Jornalista Maria das Graças Salvador

Comunicação PMU/FCU 

 
 
 

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