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Fundação Cultural

30/11/2013 - Domingo na Concha comemora o Dia Nacional do Samba

Novos Bambas canta o melhor do samba raiz em comemoração ao Dia do Samba, no Domingo na Concha

Comemorado no dia 2 de dezembro, o Dia Nacional do Samba ganhará programação especial da Fundação Cultural de Uberaba, no Domingo na Concha. O evento, já tradicional aos domingos, desta vez celebra o Dia do Samba, e na atração musical Fausto Reis, do grupo Novos Bambas, que irá cantar o melhor do samba brasileiro. Em seguida, apresentação da Banda Dibadá, com MPB.

Novos Bambas é formado por Fausto Reis no cavaquinho e direção musical; Carlos Geovani, no violão 7 cordas e voz; Moacir Neto, no pandeiro e Carlos Humberto – Boi, na percussão geral.  Segundo Faustinho, o grupo irá tocar e cantar o samba raiz, com um pouco de cada compositor, como Noel Rosa, Geraldo Pereira, Cartola, Martinho da Vila, Benito de Paula.

O Dia Nacional do Samba surgiu por iniciativa de um vereador baiano, Luís Monteiro da Costa, para homenagear Ary Barroso. Ary já tinha composto seu sucesso "Na Baixa do Sapateiro", mas nunca havia ido à Bahia. E 02 de dezembro foi a data que ele visitou Salvador pela primeira vez. O que seria uma celebração local foi aos poucos se espalhando pelo país, até virar uma comemoração nacional.

O samba é uma das principais manifestações cultural brasileira e está no Brasil desde o início do século XX. Derivado de um tipo de dança com raízes africanas, o samba atual começou a tomar forma no Recôncavo Baiano, onde surgiu o famoso samba de roda: frases melódicas e refrões de criação anônima e coletiva, que passaram de roda para roda, cidade para cidade, e foram aos poucos popularizando o estilo. Por muito tempo, diversas formas de algo que era chamado de samba – danças populares regionais que se originaram do batuque – conviveram no Brasil, cada uma em seu respectivo estado: Bahia, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco, São Paulo. Mas o samba, como gênero musical, é entendido como uma expressão musical urbana do Rio de Janeiro – chegou à então capital do Brasil Imperial na segunda metade do século XIX, levado por negros oriundos do sertão baiano.

No Rio, a dança dos escravos libertos incorporou outros gêneros musicais, mais populares entre os cariocas, como a polca, o maxixe, o lundu e o xote; e foi adquirindo personalidade própria ao longo das primeiras décadas do século XX. Pelo Telefone, considerado o primeiro samba a ser gravado no Brasil, foi registrado em disco em 1916, no próprio Rio de Janeiro, e se tornou um sucesso, ajudando a popularizar o ritmo musical. Gradualmente propagado por todo o país, o samba foi alçado a símbolo da identidade nacional brasileira na década de 1930. Minas Gerais contribuiu com samba com artistas consagrados, como Ari Barroso, Ataulfo Alves, Geraldo Pereira, o uberabense Jourbert de Carvalho e atuais como Fabinho do Terreiro, Ricardo Barrão, Toninho Geraes, Serginho BH entre outros.

E para celebrar o Dia do Samba que a Fundação Cultural comemora o Dia do Samba, no Domingo na Concha, das 11 às 14h, com do grupo Novos Bambas, e Banda Dibadá.

 Jorn. Maria das Graças Salvador

 
 
 

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