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Fundação Cultural

10/09/2013 - Fundação Cultural comemora nesta terça o Dia Nacional da Seresta na Concha

A Fundação Cultural promove nesta terça, na Concha Acústica, a partir das 19h, o "Dia Nacional da Seresta", com os grupos ChoroCultura, Alegria de Viver e seresteiros locais, que estarão por lá desfilando o cancioneiro seresteiro, que é uma das grandes riquezas culturais do nosso país. Uma noite romântica, repleta de lirismo, onde todos estão convidados.

Quem for hoje (10) a noite na Concha Acústica irá ouvir o melhor da seresta, que mescla músicas do bolero, choro e música popular brasileira (MPB) e agradará pessoas de todas as idades. É que a Concha Acústica será palco nesta noite, a partir das 19h, de apresentações em alusão do Dia Nacional da Seresta, que é comemorado hoje em todo o país.

O evento é uma realização da Fundação Cultural de Uberaba, que leverá os grupos Chorocultura e Alegria de Viver, do Conservatório de Música Renato Frateschi, Maria Darci “Marie”, de Niterói-RJ, e seresteiros locais fazendo homenagens a seresteiros como Pixinguinha, Cândido das Neves, Sílvio Caldas, Sérgio Bittencourt, Alvarenga, Ranchinho e Newton Teixeira, Dolores Duran, Francisco Petrônio, Lamartine Babo, Herivelto Martins, Francisco Alves, Lupicínio Rodrigues, Chico Buarque, Garoto e Vinícius de Moraes.

Chorocultura, Alegria de Viver e Maria Darci “Marie” tocarão músicas do repertório clássico, como Rosa; Noite cheia de estrelas; Chão de estrelas; Modinha; Sertaneja; Seresta; A noite do meu bem; Fascinação; Peixe vivo; Suíte do pescador; Estrela do mar; Leva eu, sôdade; Saudade do Matão; Branca; Baile da saudade; O destino desfolhou; Velho realejo; Eu sonhei que tu estavas tão linda; Ave Maria no morro; A voz do Violão; Felicidade; Bodas de prata; Gente humilde; Ave Maria; Naquela mesa.

O objetivo da Fundação Cultural em comemorar o Dia da Serestas é manter viva a tradição seresteira, que é considerada como grande manifestação da cultura brasileira, com uma noite romântica, repleta de lirismo, onde todos estão convidados. O carisma pelos cantos e encantos da noite, desde a época do rei Davi, perpetuou-se no tempo. Rompeu a barreira da linha do tempo, espalhou-se pela velha Europa Medieval, através dos antigos menestréis medievais. A mania de cantar na noite espalhou-se pelo mundo ocidental na sequencia do fim da Idade Média.

Chegou ao Brasil através dos colonizadores portugueses a partir do século XVI. Foi assim que o hábito de cultuar a noite e fazer serenata chegou ao Brasil, séculos depois do fim da Idade Média, supostamente inspirado na tradição histórica dos Cantos ou Beracás do Rei Davi.

No Brasil, Minas Gerais foi o berço dos primeiros seresteiros que por aqui chegaram. Em seguida, no Rio de Janeiro, no fim do século XIX, os trovadores desfilavam pelas madrugadas da cidade maravilhosa e onde surgiram os mais renomados seresteiros do país.

Não se sabe ao certo como surgiu o Dia Nacional da Seresta, porém pelas pesquisas ele tem a ver com o presidente Juscelino Kubitschek, que tinha espírito seresteiro muito forte. Segundo pesquisas, desde sua morte, num acidente de carro em 1976, o Dia da Seresta ficou imortalizado em setembro.

Jorn. Graça Salvador

 
 
 

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