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Fundação Cultural

02/07/2013 - Participantes avaliam Conferência Intermunicipal de Cultura como positiva

A 2ª Conferência Intermunicipal de Cultura dos Municípios da Microrregião do Vale do Rio Grande, que foi denominada André Coli, em homenagem ao ex-assessor jurídico da Fundação Cultural, que foi assassinado na última quinta-feira, 27, foi considerada como positiva e democrática pelos organizadores e participantes do evento.
A Conferência debateu os desafios dos Sistemas Municipais de Cultura, tendo como eixo a revisão e a implementação dos Planos Municipais de Cultura (PMC), ferramenta que norteia, por um período de dez anos, as diretrizes das políticas públicas de Cultura.
No dia 28, durante todo o dia, os cerca de 150 participantes levantaram as demandas de setor cultural de Uberaba e região, através de discussões de quatro eixo temáticos: Implementação do Sistema Nacional de Cultura; Produção Simbólica e Diversidade Cultural; Cidadania e Direitos Culturais e Cultura como Desenvolvimento Sustentável.
O consultor da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Adebal de Andrade, acompanhou os trabalhos, como observador e fiscalizador. “Este é um momento para a construção de políticas públicas e de pactuação para a sociedade colocar as suas demandas e elaborar propostas. Temos de verificar as principais dimensões, simbólica, cidadã e econômica, para a construção de uma cultura e de um contexto positivo onde as pessoas possam contribuir com a produção, consumir, reconhecer diversidade cultural, bem como transformar tudo isso por meio da economia criativa e de reconhecimento da identidade cultural, respeitando as diferenças e a diversidade”, observa o consultor.
Segundo ele, Uberaba tem importância no cenário e realizar uma Conferência Intermunicipal sinaliza novas possibilidades, como os consórcios de cultura. “É uma oportunidade de os municípios se constituírem para fomentar e financiar cultura”, disse.
 



 

Propostas – Para a presidente da Fundação Cultural, organizadora do evento, Sumayra Oliveira, a conferência foi de trabalhos intensos e produtivos. “Estamos realizando uma gestão mais compartilhada e transparente que atende de fato aos anseios do segmento. Queremos fomentar o setor, atender às necessidades de todos”, afirmou.
O prefeito Paulo Piau lembra a importância da cultura para o município, não somente em relação às manifestações artísticas, divulgação das diversidades culturais, mas também da “importância econômica que se dá aos artistas, que têm talento, que ganham a vida. A cultura é um ponto de empregabilidade e tem de encarar a cultura em todos os aspectos”.
“Na conferência é hora de reivindicar mais recursos e projetos. Uberaba atualmente investe apenas 0,86% na cultura e vamos usar o mínimo preconizado pelo Ministério da Cultura, que é 1%. Porém, faltam projetos porque os setores não exploram a lei Rouanet, não usa o ICMS Cultural do Estado. Temos de buscar estes recursos e a gestora, que é a Sumayra, está trabalhando para isto”, lembrou o prefeito.
“O importante mesmo é que estamos realizando uma gestão mais compartilhada e transparente que atende de fato aos anseios dos segmentos. Queremos fomentar o setor, atender às necessidades e foi isso que ouvimos todos no ‘Dialoga Uberaba’”, reflete Sumayra Oliveira.
Ao final do evento, foram levantadas propostas para todos os segmentos, além das demandas que serão levadas às conferências estadual e nacional de Cultura, eleitos os delegados que irão representar a região, e aprovada a Carta de Uberaba.
“A 2ª Conferência Intermunicipal de Cultura André Coli representa a expressão da vontade coletiva e vem carregada de sentido histórico. São estas as tarefas, estes são os desafios. Cientes de nossas responsabilidades para com os destinos de nossa região haveremos de guiar nossos passos com sabedoria e criatividade. De imaginação emblemática, de inventividade e de apego aos valores humanistas, contrariando aqueles que insistem em afirmar a morte da beleza e do sonho, condenando as grandes utopias e projetos coletivos, seguimos acreditando na cultura como alternativa para um futuro melhor”, diz parte da carta.
 

 
 
 

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