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Parque Tecnológico

27/11/2020 - Complexo do Parque Tecnológico de Uberaba é apresentado à Câmara Municipal

Proposta de Lei que visa a instituir as normas urbanísticas do Complexo do Parque Tecnológico, caracterizado como Zona Especial 3 (Zesp III) segue na Câmara Municipal. A proposta já está inserida na revisão do Plano Diretor que também segue para votação do legislativo.

O projeto trata de regular o uso e ocupação do solo no local, através de um Plano, o que aumentará a arrecadação municipal, incentivando e estimulando o desenvolvimento do Complexo do Parque Tecnológico. Além da prestação de serviços, construção de novos edifícios e residências habitacionais, melhorando as condições de acessibilidade da população e estimular a implantação de novas empresas de base tecnológica e intensivas em conhecimento na área. O PL trata de delegar ao Conselho Gestor do Parque, a função de decidir sobre o uso e o tipo de projeto a ser implantado na área, como já acontece  no núcleo central do Parque.

Além de criar um macrozoneamento de toda a Univerdecidade, garantindo áreas para Ensino, Pesquisa e Extensão, Áreas Verdes (Parque); Áreas de Preservação Permanente faz parte do projeto, o Núcleo Central do Parque Tecnológico e o Projeto Cidade Tecnológica.

Segundo a gestora do Parque Tecnológico de Uberaba, professora Raquel Resende, “desde 2013, temos estudado o melhor projeto para a área do entorno do núcleo central do Parque Tecnológico. Exemplos no Brasil e no mundo de espaços no conceito ‘live, work and play’, tem sido muito bem sucedidos. Trata-se de um novo conceito de cidade, humana, inteligente e sustentável. Já temos as Instituições de Ensino e Pesquisa (UFTM, IFTM, FAZU, EPAMIG, EMBRAPA), temos empresas e startups e áreas de lazer como o Parque Linear e o Mirante, e agora falta o projeto ‘morar’”.

Raquel ainda lembra que a área total da Univerdecidade, que é de 1000 ha pertencia unicamente, à Embrapa (Fazenda Experimental Getúlio Vargas), que continua sendo a maior titular das áreas e já autorizou o estudo de viabilidade técnica, econômica e financeira em sua área para a efetivação do projeto, em especial do “Cidade Tecnológica”.

O complexo, que conta com uma área de 1000 hectares, tem no seu núcleo central 160 hectares que estão atualmente sob a deliberação do Conselho Gestor do Parque Tecnológico de Uberaba, que tem como membros representantes da Embrapa, Epamig, IFTM, UFTM, SEDE-MG e a Prefeitura de Uberaba.

Projeto Cidade Tecnológica. Parte do Complexo do Parque Tecnológico, a exemplo de outros Parques no Brasil, é um modelo de moradia que otimiza a vida do cidadão. O projeto tem por obrigação atender a mobilidade, segurança, conectividade, interatividade, energia, sustentabilidade – com soluções tecnológicas muitas vezes criadas pela comunidade científica local tudo em prol da qualidade de vida das pessoas.

Além dos mais, em Uberaba especificamente, a proposta tem o objetivo de evitar desgastes urbanísticos como invasões indevidas que prejudicam o crescimento positivo de uma cidade.

“O futuro chegou e estamos vivenciando essa virada de chave. Além de todos esses benefícios, os bairros inteligentes têm como marco o uso da tecnologia que tem como sacada a transformação urbana, por meio da implementação de soluções inovadoras. O importante é que os gestores e a própria população saibam que tecnologia não está restrito apenas a internet, mas sim, um conjunto de processo e instrumentos que visam a solução de problemas do cotidiano da vida atual. Através dessas soluções temos economia de energia, melhor qualidade de vida, geração de divisas, renda e trabalho. Não há como apenas um grupo se beneficiar. A Cidade inteira irá usufruir desse benefício. Cidades Inteligentes buscam o avanço coletivo”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação, José Renato Gomes.

O conceito vem sendo adotado continuamente por várias cidades mundo afora. Um dos destaques é na vizinha Uberlândia que conta com a Granja Marileusa, um bairro planejado e que integra um centro de negócios e que segue a tendência: morar, viver e trabalhar, em um único local.

 

Jorn. Sabrina Alves
Parque Tecnológico

 
 
 

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