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Gabinete

23/02/2018 - Piau acompanha apresentação da GasBrasiliano sobre duplicação da rede de gás natural

Em Ribeirão Preto (SP), na manhã desta quinta-feira (22), o prefeito Paulo Piau, juntamente com o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, José Renato Gomes, acompanharam a apresentação da GasBrasiliano, que pretende investir R$ 135 milhões na duplicação da sua rede de gás natural, que se estenderá por mais 190 quilômetros nos próximos cinco anos, chegando à cidade de Orlândia (SP).

Conforme o prefeito Paulo Piau, o Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba precisam do gás natural, que é uma fonte de energia limpa, sendo uma transição entre a energia do petróleo, ou seja, gasolina, diesel, e as fontes renováveis como a energia solar e eólica. Pelas próximas três décadas, destacou ele, o gás será a principal fonte de energia do mundo, conforme os especialistas, visto que é um componente de matriz energética.

“Se tem algo importante para Uberaba e região é o gás. A planta de amônia é importante porque tem consumo e traz o gás, mas, atualmente, já visualizamos que podemos trazer, independente da indústria de amônia, pois ele nos da possibilidade na vinda de dezenas de outras empresas. Por isso, a ida a Ribeirão Preto hoje foi de suma importância”, afirmou.

Piau revelou ainda que a GasBrasiliano tem interesse em trazer o gás para Minas Gerais, visto que com a ampliação da rede, o gás ficará a menos de 100km do Distrito Industrial III, em Uberaba.  Ele lembrou ainda que, anteriormente a Petrobras e a Cemig definiram o gás de Ribeirão Preto, como a alternativa economicamente mais viável para trazer a gás na época para a planta de amônia de Uberaba.

O prefeito explica também, que o gasoduto da GasBrasiliano é de distribuição, o que teoricamente poderia impedir a transposição de um Estado para outro, ou seja, de São Paulo para Minas Gerais, mas há novos entendimentos em relação a Lei do Gás na Agência Nacional de Petróleo - ANP, o que pode favorecer o projeto. O prefeito de Igarapava, José Ricardo Rodrigues Mattar, que lidera a discussão sobre a vinda do gás para a região norte de SP, também estava presente.

Alternativas - No final de janeiro, a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais, Codemig, solicitou a Petrobras informações sobre a possibilidade de se utilizar a faixa OSBRA. Na ocasião foi sugerido como projeto o gasoduto da Gasbol, ligando Paulínia (SP) a Uberaba (MG). Esse gasoduto poderia utilizar a faixa OSBRA da Petrobras, que já disponibiliza o oleoduto e o álcoolduto da empresa Lógum Logística S. A.

Neste mesmo contexto, lembra Piau, pode ser utilizado o gasoduto da GasBrasiliano também. “As possibilidades estão surgindo. Temos que aproveitar, pois o nosso interesse é que o gás chegue a Uberaba e não importa por qual empresa ele venha”, disse.

De acordo com a empresa GasBrasiliano, que é formada pela junção da Mitsui e Gaspetro,  sua rede de distribuição se estende por 33 municípios paulistas e atende ainda outros quatro, com gás natural comprimido (GNC), por meio do transporte em caminhões. São 23 mil clientes nos mercados residencial, comercial, industrial e automotivo, 11 mil na região de Ribeirão Preto. A companhia já investiu mais de R$ 480 milhões na construção de 1.040 km de rede de distribuição.

O secretário José Renato Gomes, destaca que a determinação de Piau é para que a SEDEC atue em todas as frentes para que o gás chegue a Uberaba.

“Estamos buscando todas as alternativas. Agora temos mais esta da GasBrasiliano. Se for liberado a utilização da faixa de domínio do OSBRA, os custos para chegar a Uberaba -  e no caso de Orlândia (SP) até a área no DI-III são aproximadamente 90km -  serão mais baixos, com já previa a Petrobras e a Cemig. Lembrando que o foco, como disse o prefeito, não é apenas a Planta de Amônia, mas outros investimentos que aguardam apenas a chegada do gás à Uberaba”, destacou Gomes.

Planta de Amônia – O prefeito revelou também que a Fundação Getúlio Vargas recebeu a incumbência da prefeitura de juntar informações sobre o projeto da Planta de Amônia para viabilizá-lo junto à iniciativa privada. “Onde tem mercado tem negócio. Hoje 75% do fertilizante usado no Brasil é importado e se consideramos os nitrogenados este número chega a quase 90%. É de uma vulnerabilidade muito grande para uma nação minimamente organizada. Entendo que o gás virá e a planta também. Não é ufanismo é a realidade. A Petrobrás também deve a Uberaba, pois veio, prometeu, muita gente investiu e acreditou, então não vamos abandonar estes projetos, pois sabemos que são viáveis e, mais que isso, necessários, finalizou.

Jorn. Keila Riceto

Comunicação PMU

 
 
 

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