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Vice-Prefeito

28/09/2017 - Vice-prefeito dá continuidade ao projeto de fomento à Fitoterapia

Iniciativa destaca parcerias para que o Horto Municipal forneça plantas medicinais com foco na preservação de espécies e produção de medicamentos

 
O vice-prefeito João Gilberto Ripposati visitou nesta semana o Horto Municipal, acompanhado do fitoterapeuta Enézio de Paulo, que trabalha com a distribuição gratuita de medicamentos à base de plantas há mais de 30 anos. A iniciativa dá continuidade às metas traçadas durante o 1º Encontro Técnico das Entidades Comunitárias Fitoterápicas, realizado no mês de abril.


Segundo o vice-prefeito, a visita ao horto teve o intuito de analisar o potencial do espaço e pensar em ações que irão ao encontro e fomento da Fitoterapia. “A proposta é ter uma estação de plantas medicinais e frutíferas com dois objetivos: primeiramente manter e preservar as espécies e variedades que são da nossa região, e no segundo momento disponibilizar essas plantas para a formulação de fitoterápicos. Na visita ao horto, o senhor Enézio identificou que lá já existem muitas espécies que servem para fazer remédio. E propôs ser parceiro, no sentido de cultivar plantas e na disponibilização de conhecimento, por meio de palestras e cursos gratuitos”.


O fitoterapeuta Enézio de Paulo destacou que a visita ao horto foi excelente e que o projeto não pode parar. “Começar a trabalhar em parceria com o horto é uma luta de muitos anos. É comprovado a eficácia da medicina fitoterápica, e é um grande passo para a cidade. A expectativa é que a gente tenha outros encontros para discutir mais profundamente as possibilidades, com a participação de mais autoridades”.


Outro importante ponto destacado pelo vice-prefeito foi a questão das parcerias com instituições como a UFTM e o IFTM. “Também conversamos com a UFTM, que anunciou que está com um projeto para fazer a implantação de um horto medicinal dentro da estrutura da universidade. E o IFTM, que está revitalizando o projeto, também disposto a ser parceiro. A lei que aprovamos em 2002 fala dos hortos medicinais, esclarecendo que haja essa estrutura para o cultivo, treinamentos e distribuição, e também nos demais hortos conveniados ou parceiros. Agora estamos nos esforçando para tirar do papel”.


Ripposati pontua, ainda, que o objetivo do projeto está em perfeita sintonia com a lei municipal e a lei nacional. “O Ministério da Saúde e da Educação  incentivam a popularização dos conhecimentos sobre essas questões de plantas medicinais. Então esse é o propósito. Ter pessoas com essa formação que se disponham a ser parceiros, tanto para produzir quanto para distribuir os medicamentos, além de difundir conhecimentos. Isso vai ao encontro das diretrizes federais, que recomendam inclusive trabalhar a temática dentro das escolas”.


É importante destacar que em Uberaba há uma lei municipal, de autoria do vice-prefeito João Gilberto Ripposati enquanto vereador, que criou em 2002 o Projeto Farmácia Viva, que visa integrar as instituições filantrópicas com o Poder Público, beneficiando à população com a oferta gratuita desses medicamentos nas Farmácias Básicas e Unidades de Saúde. A lei criada em Uberaba é referência no país, visto que foi implementada antes da lei nacional. Agora como vice-prefeito, Ripposati pretende trabalhar para que o executivo coloque as diretrizes em prática.


“Na condição de vice-prefeito, meu objetivo é me desdobrar para que esse projeto saia do papel. Já tivemos reunião com a Secretaria de Estado de Ciências e Tecnologia e o Ministério da Saúde, e é um trabalho que vem sendo feito há muito tempo. Agora nossa expectativa é de avançar por meio da lei nacional, pois existem diretrizes e prioridades do governo para popularizar o fitoterápico.”


A legislação federal em vigor permite que os municípios brasileiros implantem laboratórios de produção e distribuição de medicamentos fitoterápicos por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Com a continuidade do projeto no âmbito municipal, a meta futura é preparar a rede médica pública para o uso de fitoterápicos e prescrições, além de preparar o campo e trabalhar as espécies cultivadas junto aos técnicos e instituições parceiras.
 
Luiza Carvalho – Jornalista
Secom/PMU 

 
 
 

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