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Gabinete

15/07/2015 - Sugestão do prefeito Paulo Piau para encontro entre o presidente da Alemg, Pimentel e Dilma será viabilizado pelos deputados

Ocorreu nesta terça-feira (14), na Assembleia de Minas Gerais, a Audiência Pública para discutir o Gasoduto que irá abastecer a planta de amônia (UFN-5) de Uberaba. Os participantes defenderam o gasoduto mineiro, destacando que depois da FIAT, o projeto do gasoduto é o maior investimento de Minas Gerais. O prefeito Paulo Piau sugeriu aos deputados que viabilizassem, com a participação do presidente da Alemg, Adalclever Lopes, uma agenda com o governador Fernando Pimentel e a presidente Dilma Rousseff. Para Piau, a discussão tem que ser política.


Ainda em sua fala o prefeito Paulo Piau fez um histórico em relação à Planta de Amônia e o Gasoduto e destacou a importância para o agronegócio, “Hoje, por dia são quase 100 caminhões de amônia transitando nas estradas de Minas. Importamos 70% do fertilizante utilizado na agricultura brasileira. Hoje não temos soberania em nosso maior negócio. É preciso união em torno do projeto. Essa iniciativa da Assembleia é de suma importância, pois ontem o governador já sinalizou que está no processo. Tenho feito gestão junto a União, com o apoio do vice-presidente Michel Temer. Ou seja, vamos nos unir e trabalhar para que estes projetos se tornem realidade”, disse Piau.


Mediante a sugestão do prefeito Paulo Piau, após o termino da reunião, os deputados das comissões autoras da Audiência, se dirigiram ao gabinete do presidente Adalclaver que acolheu o requerimento entregue pelos deputados, acompanhados pelo prefeito Paulo Piau e garantiu empenho para “costurar” a agenda junto ao governador Pimentel e a presidente Dilma Rousseff.
 
Deputados avaliam que planta de amônia e gasoduto são estratégicos para Minas e para o Brasil
 
Além do prefeito Paulo Piau, participaram da Audiência o presidente da Gasmig, Eduardo Andrade, o consultor da Fiemg, Cláudio Veras, o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Altamir Rôso, os vereadores uberabenses, Luiz Dutra, Samuel Pereira, Elmar Goular, Kaká Se Liga, o presidente da Fiemg\Uberaba, Nagib Facury, além do secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, José Renato Gomes, entre outros. Ao todo 15 deputados participaram da discussão, que foi acompanhada por diversos segmentos classistas.


A abertura da Audiência foi feita pelo Deputado Estadual, João Bosco, que destacou a importância da UFN-5 não só para Uberaba, mas para o Brasil, lembrando da pujança do Agronegócio. Para ele o anúncio da obra foi um marco no cenário do agronegócio. Bosco, ao citar o gasoduto mineiro, defendeu que será uma alavanca para o desenvolvimento de Minas, “mais de 50 cidades que irão experimentar um momento de desenvolvimento da indústria. Após a Fiat este é o maior investimento que o Estado vai ter”.


O deputado Tony Carlos lembrou o histórico do cerrado com a chegada do fertilizante e como isto impactou na área de agronegócio da região. “Uberaba é referência na produção de grãos. Solo brasileiro não aguenta três safras se você não adubar e fizer as correções necessárias. O Brasil não é auto-sustentável em fertilizantes e por isso, a exportação chega a 70%. Enquanto exportação não tem imposto, a industrial de fertilizantes paga. Estivemos ontem com o governador, ele garantiu que fará o gasoduto, mas perguntou se a Petrobras fará a fábrica. Temos que ver esta questão e fechar este cronograma”, disse.


O Deputado Fabiano Tolentino, também concordou com o discurso unânime de que depois da Fiat, o investimento mais importante em Minas Gerais é do gasoduto. Ele sugeriu a criação de uma comissão especial para discutir especificamente o projeto, devido a sua relevância. 


Representando a FIEMG, o consultor Cláudio Veras, parabenizou o prefeito Paulo Piau pelo trabalho que vem desenvolvimento em relação aos projetos da Planta de Amônia e Gasoduto e destacou a relevância da ambos. “Não há o que discutir sobre o gasoduto mineiro, é importante e na visão da Fiemg, é o empreendimento com o potencial de alavancar a economia deste Estado. A pergunta é como se viabilizar este gasoduto. O Brasil é exportador desta matéria prima. Gasoduto é energia para usinas termoelétricas e a Cemig pode investir isso. A visão de um estadista é de como este investimento vai transformar a realidade do país ao longo do tempo. E quando pensamos assim é viável e por isso precisa de liderança política para acontecer. As comissões têm que levar ao interior de Minas, para mostrar a importância deste projeto. A proposição de criar a comissão especial para discutir a situação é importante. E realmente injusto que o que é produzido no país tenha impostos, enquanto o exportado não. A sugestão para que o governador lidere um grupo é de suma importância para que este projeto se concretize” avaliou.


Para o secretário Altamir Rôso, o que precisar afirmar é que a Planta de Amônia é viável. “O que era há dois anos atrás, tem que ser hoje. Até porque nosso maior negócio é o agronegócio. O fato considerado é que a planta é viável e estratégica, pode até não ser um bom negócio para a Petrobras no momento, mas ela é necessária.  A Petrobras disse que vai abrir capital de algumas áreas e não vejo problema que a iniciativa privada entre no projeto da Planta de Amônia. O setor privado está sendo chamado para participar dos projetos do governo. Precisamos conquistar investidor, o que precisamos é da planta funcionando. O gasoduto se viabiliza com a construção da planta de amônia, que é a grande consumidora deste gás”, disse.
O presidente da Gasmig, Eduardo Andrade, garantiu que governo do Estado, viabilizará o gasoduto se a Planta de Amônia for uma realidade. “Precisamos da planta de amônia para que o gasoduto seja feito. A Gasmig que ser parceira na busca de alternativa”, garantiu.


Para o prefeito a Audiência foi positiva e a decisão de se fazer outras no interior do Estado é válida. Sobre o grupo de trabalho que será formado por deputados, ele também afirmou que a decisão é pertinente, pois o assunto não sairá de pauta. Por unanimidade os participantes destacaram a importância do projeto, e definiram que a Assembleia terá um papel de articulação e de mobilização para que todos se empenhem na viabilidade da Planta de Amônia, que é a garantia para que o gasoduto seja viabilizado também.
 
Jorn. Keila Riceto
Comunicação PMU 

 
 
 

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