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Esporte e Lazer

19/11/2014 - Apoiada pela Smel, atleta da Adefu dá show em Fortaleza

A paratleta da Associação dos Deficientes Físicos de Uberaba (Adefu), Poliana Souza, como a maioria dos atletas brasileiros enfrenta dificuldades. Mesmo tendo o recorde brasileiro na sua categoria - lançamento de dardo - e bons resultados no arremesso de peso, teve grande dificuldade para participar da 3ª etapa do Circuito Caixa de Atletismo, eliminatória para os Jogos Parapan-Americanos. Ela viajou no final da semana passada, após vender rifa, ter a ajuda da academia New Life, da loja Clayton Sports, da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Smel) e da própria Adefu.

Aliviada, Poliana conta sua verdadeira odisseia. Ela disse que em cima da hora, a companhia aérea, que havia vendido as passagens e disponibilizado bilhete eletrônico, cancelou e repôs o valor pago. Entretanto, a nova passagem já tinha um valor mais alto, o que causou desespero a paratleta, mas ela não desistiu. “Sabia que poderia trazer um excelente resultado do Ceará, sai pedindo como louca e, numa tarde que nunca vou me esquecer fui à Smel, conversei, pedi e saí de lá com a garantia de que competiria e viajei; competi e venci”, comemorou.

Para o secretário de Esporte, Luiz Medina, essa história não é incomum. “Poderia ser a história de milhares de atletas que competem por esse Brasil afora, mas não. É de uma uberabense de sorriso largo e uma simpatia que comove. Ela chegou à Smel, como se fosse seu último gole d'água no deserto. Conversamos, fizemos as contas e, olhei para ela e disse: você vai!. Que alegria – dela e nossa! Ela se foi e voltou com mais do que o prometido”, afimou Medina.

Poliana Souza foi a Fortaleza e bateu seu próprio recorde no lançamento de dardo com uma marca de 13m49, como se não bastasse ainda conseguiu sua melhor marca pessoal e do ano no arremesso de peso com 5m77. A presidente da Adefu, Ercileide Laurinda da Silva, observou que achou que Poliana não conseguiria participar e perderia a oportunidade dessas conquistas. “Eu temi pela situação, mas ela, com sua força de vontade, foi à luta e ultrapassou todas as barreiras”, afirmou.

Além da alegria, Poliana ressalta que é grata por natureza e pede para que, não só o poder público a ajude, mas como toda a sociedade uberabense, acolha a Adefu como uma fábrica de atletas, que vive e sobrevive de doações e parcerias. “O meu caso não é isolado. Poucos sabem, mas tem atleta que não apresenta melhores resultados, por pura falta de apoio. Ajudem!”, finalizou.

Aurélio Veloso - (Decom-PMU)

 
 
 

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