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Governo

09/12/2011 - PMU envia projeto à Câmara para acabar com limite de 10% do plantio de cana na área do município

PMU envia projeto à Câmara para acabar com limite de 10% do plantio de cana na área do município. PMU envia projeto à Câmara para acabar com limite de 10% do plantio de cana na área do município. PMU envia projeto à Câmara para acabar com limite de 10% do plantio de cana na área do município. 

A revogação do artigo que delimita o plantio de cana-de-açúcar em 10% no município de Uberaba foi debatida nesta sexta-feira (dia 9) na Câmara de Vereadores. No final da reunião, o prefeito Anderson Adauto e o secretário de Governo, Rodrigo Mateus, entregaram projeto de lei com a proposição ao presidente Luiz Humberto Dutra.

Anderson Adauto abriu o encontro ressaltando a importância da cana para a economia brasileira, de Minas e, especialmente de Uberaba. Segundo ele, na condição de prefeito considerou a reunião importante para o futuro de Uberaba, agradecendo o Legislativo por proporcionar a discussão.

AA revelou que manteve encontro com o autor da emenda a Lei Orgânica que delimitou o plantio de cana no município, Gilberto Caixeta, para saber sua visão sobre o assunto. Caixeta lhe disse que na época existia uma preocupação com a queima da palha de cana e seus efeitos à saúde das pessoas, sobrecarga dos serviços públicos pelos cortadores de cana e outros. Anderson disse que ao ser indagado Caixeta disse que hoje esses medos foram superados, principalmente com a mecanização do corte da cana e o fim da queima em 2014, como está previsto em lei.

O chefe do Executivo falou aos presentes que uma das argumentações de convencimento dos empreendedores do novo shopping foi mostrar a importância do setor sulcroalcooleiro para a economia uberabense, não só na geração de emprego, mas na distribuição da renda, especialmente para os produtores que arrendam suas áreas ou fornecem cana às usinas. Nessa condição de arrendatário, Anderson disse que está muito satisfeito com os ganhos, que completam sua renda. “Nesse momento, a agronegócio é o setor que mais contribui para a economia brasileira e o setor sulcroalcooleiro é um dos que mais dá sua contribuição. Não posso me omitir. Precisamos repensar esse artigo da Lei Orgânica para que a cidade e nossa gente possam se desenvolver”, completou ele.

O presidente Luiz Humberto ressaltou a importância do projeto, destacando que o Estado de São Paulo é o maior produtor de cana do país por não criar barreiras a produção de etanol e açúcar. “Esse projeto vem em boa hora, principalmente depois das explicação do economista Mário Campos, gerente executivo da Associação das Indústrias Sulcroenergéticas de Minas Gerais que nos mostrou a importância estratégica do setor para Minas e, em especial, para Uberaba”, completou.

Representantes os colegas que estavam em plenário, o vereador Marcelo Machado Borges lembrou que o prefeito AA foi o responsável pela implantação das usinas de álcool e açúcar em Uberaba, lembrando de seu papel de deputado estadual no desenvolvimento do setor no Estado. Disse que Anderson foi feliz em revelar a posição do ex-vereador Caixeta. “Vamos fazer uma analise consciente”, observou ele, acrescentando que como produtor está satisfeito com os resultados. “Minha propriedade estava degradada. Hoje, com o plantio tecnificado e as boas práticas, como o plantio direto, com curvas de nível, até o rio parou de assorear”, revelou.

O subsecretário de Meio Ambiente, Rodrigo Barros disse que o fim da queima da palha em 2014, a mecanização da colheita, os contratos de trabalho, o licenciamento ambiental obrigatório para plantio e a geração de emprego e renda são mecanismos de proteção ambiental e desenvolvimento econômica. Afirmou ainda que não existe possibilidade de limitar o plantio porque essa competência é do Governo Federal, através do Ministério do Meio Ambiente, que faz o zoneamento rural do país, identificando o que pode ser plantado e onde.

O presidente do Sindicato Rural de Uberaba, Rivaldo Machado Borges, falou da importância das usinas para o agronegócio de Uberaba. “Ocorreu uma transformação radical na vida do produtor uberabense, possibilitando que ele diversificasse sua produção e aumentasse seu faturamento”, observou ele, defendendo que os vereadores dêem liberdade aos produtores para definir o que plantar. “É um direito de liberdade. É preciso respeita-lo. Vamos ter bom senso. O país é democrático”, completou.

 

 
 
 

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