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Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação

11/08/2017 - 1º Fórum de Inclusão no Mercado de Trabalho discutiu direitos dos deficientes e reabilitados do INSS

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo, por meio do SINE Municipal de Uberaba, em parceria com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) promoveram nesta quinta-feira (10), o 1º Fórum de Inclusão no Mercado de Trabalho das Pessoas com Deficiência e Reabilitadas pelo INSS. Com o anfiteatro do Centro Administrativo lotado, o evento falou sobre as políticas públicas que existem para que essas pessoas sejam absorvidas pelo mercado de trabalho. 
 
O vice-prefeito, João Gilberto Ripposati, pontuou a importância do diálogo para encontrar as dificuldades e buscar uma meta no sentido de sensibilizar a sociedade. “Precisamos mostrar que a pessoa deficiente tem o seu valor humano, está pronta para servir e capacitada a fazer a diferença. Temos uma lei federal que define as cotas para essas pessoas serem inseridas no mercado de trabalho, mas precisamos avançar mais nas conquistas sociais da sociedade com a ação conjunta de todas as instituições”, afirma Ripposati.
 
O coordenador do SINE Municipal de Uberaba/Sala do Empreendedor, Elder Árcega, destaca que é um dever do poder público trabalhar para incluir esse público no mercado de trabalho. “Esse Fórum é muito importante para que possamos conscientizar e sensibilizar tanto os deficientes e os reabilitados do INSS, quanto os empresários locais. É impactante ver a responsabilidade e aptidão que eles têm para exercer um trabalho. Temos que cada vez mais incluir as pessoas, pois todas precisam de renda e o poder público tem trabalhado para abrir espaço para todos”, pontua Árcega.
 
Durante o evento foram realizadas palestras, debates e apresentações de depoimentos de pessoas reabilitadas pelo INSS falando da superação das barreiras para a inclusão do mercado de trabalho.
 
A Auditora Fiscal do Trabalho, Raquel Baldo, do Ministério do Trabalho explica que existe a legislação que determina as empresas que possuem 100 empregados a contratar 2% do número de trabalhadores com pessoas com deficiência ou reabilitadas, sendo que quanto maior o número de empregados maior a cota, podendo chegar até 5% do total de cargos da empresa.
 
“O maior problema que enfrentamos no Ministério do Trabalho é com a falta de cumprimento da lei e acreditamos que isso ocorra muito pela falta de informação. As pessoas precisam entender que, observadas as limitações físicas dos deficientes ou reabilitados, é possível e viável a contratação dessas pessoas”, pontua Baldo.
 
Para Geovana de Souza Henrique dos Santos, responsável técnica do Serviço de Reabilitação Profissional do INSS, o evento vem no sentido de articular para que os trabalhadores tomem consciência dos seus direitos e da lei e dessa forma eles se mobilizem para pleitear as vagas especiais no mercado, pois existem no município muitos trabalhadores qualificados que podem pleitear as vagas especiais que precisam ser preenchidas.
 
Entre os depoimentos de pessoas reabilitadas pelo INSS falando da superação das barreiras para a inclusão do mercado de trabalho, foi apresentado o caso da Carla Luzia, deficiente visual desde nascença, que se formou em direito e passou em um concurso e há 11 anos ocupa um cargo de analista jurídica no Tribunal de Justiça em Uberaba.
 
“Estar inserida no mercado de trabalho é muito satisfatório e me deixa muito feliz. Amo meu trabalho e é muito bom ser cobrado por sua competência da maneira necessária. Sou grata a minha equipe de trabalho e aos meus superiores que me tratam como uma funcionária assim como qualquer outra pessoa. Eu me sinto incluída na sociedade quando sou respeitada no meu direito e cobrada na minha obrigação, isso que é ser incluído e isso é ser tratado como um cidadão de verdade”, enfatiza Luzia. 
 
Para Jandira da Silva Carvalho, que se considera representante dos deficientes de Uberaba, o evento é essencial para mostrar que muitas pessoas são inteligentes e capazes de responder a muita coisa pela mente e não necessariamente pelos braços e pernas.
 
O evento contou com apresentações artísticas da Fanfarra do Instituto dos Cegos do Brasil Central, uma apresentação de teatro dos alunos da Associação Dulce de Oliveira de Assistência aos Surdos de Uberaba e uma apresentação do Coral da APAE de Uberaba.
 
Jorn. Natália Melo
Comunicação PMU 

 
 
 

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