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Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação

18/07/2015 - Iniciativa de Piau resulta em inovação e resgate da Casemg/Uberaba

Maquinário e manual da Casemg viram referência nacional e atraem órgãos do setor agrícola de todo o Brasil, levando a unidade de Uberaba a modelo de gestão e inovação.
 
 
A união da Casemg com o EADI/Uberaba (Porto Seco), fomentada pelo prefeito Paulo Piau há meses atrás resultou no resgate da unidade uberabense que hoje se torna referência no Brasil com o lançamento a máquina estufadora de contêineres e com o Manual de boas práticas de Armazenamento, que é resultado de mais de 17 anos de pesquisa. No evento de lançamento realizado hoje, o presidente da Companhia de Armazéns e Silos do Estado de Minas Gerais (Casemg) lembrou que a unidade de Uberaba estava deficitária desde sua federalização, mas que com o desafio lançado pelo município e aceito pela unidade que buscou a inovação tecnológica, este ano a unidade uberabense já opera com lucro previsto de R$ 2 milhões.


Durante a apresentação, o prefeito Paulo Piau reforçou o perfil de Uberaba que hoje está se tornando um centro de logística, devido a sua localização estratégica e as inúmeras empresas do setor que estão chegando à cidade. “Uberaba tem a maior produção de grãos de Minas Gerais, somos referência em pesquisas agrícolas e na área da pecuária. Hoje estamos criando na cidade um polo de logística. Com a inovação da Casemg, além de Uberaba se tornar referência para o Brasil, a partir daqui, nenhum contêiner que é esvaziado no Porto Seco, volta vazio. A máquina enche o contêiner, o Porto Seco desembaraça no que diz respeito a questão alfandegária, e o produto segue direto para o navio, não precisando mais esperar no porto. Isso é inovação e eficiência no transbordo”, explicou Piau.


O prefeito destacou também que apresentou demanda para que a Casemg busque parceria com a VLI, para retomar transbordo na linha férrea e que tenha início as negociações entre a Casemg, Porto Seco, VLI e a Zona de Processamento de Exportação. A ideia, segundo ele, é garantir uma unidade da Receita Federal que atenda a todos, criando uma gestão mais enxuta.


Para o presidente da Casemg, a inovação tem como foco o consumidor final, que tem a garantia de uma gestão melhor, além de eficiência e escoamento da produção de maneira rápida e segura. Francisco Oseas revelou ainda que já recebeu solicitações de varias empresas e órgãos públicos do Brasil, solicitando o compartilhamento do manual e também do maquinário, “o que torna a unidade da Casemg em Uberaba, modelo para o Brasil”.


Máquina – A máquina estufadora de contêiner, desenvolvida internamente pelo Engenheiro Casemg, Professor João Naves Cunha e equipe, é capaz de encher um contêiner com aproximadamente 26 toneladas de grãos em até 12 minutos. Nessa modalidade de transbordo rodoviário, o EADI Uberaba devolve ao porto seus contêineres carregados de grãos, já com desembaraços alfandegários e prontos a serem despachados por navio, eliminando etapas da burocracia de exportação de commodities. O sucesso da estufadora da Casemg Uberaba está sendo replicado em outras unidades da Companhia.


Manual – O manual foi escrito pelo Engenheiro Agrônomo da Casemg, José Carlos Alves Borges. Ao buscar procedimentos padrões para o Programa de Gestão Operacional da Companhia o engenheiro coletou e experimentou, durante 17 anos, preciosas informações que possibilitaram criar mecanismos operacionais e de gestão para o aprimoramento do sistema de Controle de Qualidade Interna dos armazéns e silos da Empresa. Este empenho no controle de qualidade deu à Casemg o status de ser uma das poucas armazenadoras oficiais brasileiras a possuir unidades com certificações nacionais e internacionais. A Companhia segue os mapas de análise de riscos e de certificações emitidas pelas principais certificadoras credenciadas, que reúnem sistemas de padronização e normatização visando ampliar a disponibilidade de alimentos e da segurança alimentar.


O rigor do Sistema de Boas Práticas de Armazenamento implantado na Casemg torna possível fazer as análises de riscos, identificar os perigos, rastrear e proceder a ações corretivas na armazenagem de grãos; fator essencial num mundo cada vez mais globalizado e carente de alimentos de qualidade.

 
 
 

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