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Saúde

01/10/2020 - Comitê Técnico-Científico apresenta minuta de Protocolo a ser seguido pela área educacional

O Comitê Técnico-Científico apresentou hoje (01) um detalhamento do protocolo que possibilitará a reabertura das escolas e universidades em Uberaba, quando o momento chegar. Cabe lembrar que esta reabertura está condicionada a uma análise dos dados da Covid-19 no município e a capacidade das unidades escolares de se adequarem de forma individual, lembrando que cada uma fará a análise e definirá pela abertura. Ou seja, uma pode abrir e outra não. Não será obrigatória a ida dos alunos, que continuarão pelo sistema remoto, se assim for definido pela família. 


“Planejar é a palavra-chave. Se não tivermos datas para planejar e trabalhar em cima das ações, não estaremos preparados para quando o momento chegar”, afirmou o prefeito Paulo Piau, ao explicar que as datas anunciadas pela administração, são previsões e podem mudar, caso não haja condição do retorno. “Se uma escola não conseguir se adequar, não vai voltar. Se o dado epidemiológico aumentar, não há como voltar. Mas é preciso planejar e começar o processo. Se não o momento vai chegar, e não vamos ter nada pronto”, destacou acrescentando ainda, que é um momento de ruptura, e que o processo não é fácil, pois mudanças são necessárias e elas podem ser dolorosas, de negação, até a aceitação e vivência. 


Conforme apresentado pelo Comitê o protocolo prevê o distanciamento, regras para recepção, higiene, ou seja, todo regramento sanitário para minimizar o contágio pela Covid-19. Também foi destacado que a particularidade de cada escola será respeitada, por isso, o plano de retomada deve ser apresentado de forma individual. Conforme o médico intensivista e coordenador da regulação municipal, Raelson Batista, é preciso responder aos questionamentos: Consigo adequar? Quando vou voltar e como? E quais as turmas que estarão aptas para o retorno.


O secretário Iraci Neto informou que o recurso recebido pelo programa Saúde na Escola, no montante de R$ 400 mil será utilizado para aquisição de materiais de higienização. Lembrando que novas aquisições terão que acontecer para suprir a demanda. “E é preciso pensar também que as regras não vão mudar em 2021. Teremos que continuar com os cuidados e regras e assim é preciso prever no orçamento a aquisição destes produtos”, disse.


Outro ponto destacado pelo secretário, é que as unidades vão definir quais alunos voltarão, ou seja, do fundamental, do médio, os universitários. Essa é uma informação que as escolas vão analisar e informar, mediante sua estrutura e condição de atender as regras. Ao entregar os protocolos, se possível até o dia 09 de outubro, os mesmos serão analisados pelo Comitê. “É preciso respeitar essa individualidade, pois cada um sabe onde consegue adequar, a quantidade de aluno que tem e como é a infraestrutura”.


Já a Dra. Cristina Hueb Barata, infectologista e membro do comitê passou as informações sobre os dados epidemiológicos, mas também ressaltou a preocupação com a saúde mental das crianças. Ela lembrou que as crianças já estão circulando e não podem ser responsabilizadas por contaminar um membro da família, que também já está nos seus afazeres diários. Outro esclarecimento dado foi no tocante ao Termo de Responsabilidade Sanitária que cada escola deverá ter. “Este termo não traz responsabilização para o diretor em relação a uma contaminação na escola. Ele apenas informa que a escola está ciente das regras e está executando-as conforme previsto”, destacou. 


Também foi apresentado no protocolo a criação do Brigadista Sanitário, que será a referência para a implantação do protocolo na unidade, além de relatar qualquer situação relativa à doença na unidade escolar, coletando as informações necessárias e interagindo com a equipe de epidemiologia da Secretaria de Saúde. Este brigadista será capacitado pela Vigilância Epidemiológica. 


A secretária Silvana Elias solicitou a criação de um grupo de WhatsApp ou a disponibilização de um e-mail para que  a troca de informações aconteça de forma ágil, bem como o esclarecimento das dúvidas que forem ocorrendo nos próximos dias. O diretor da vigilância sanitária Roberto Boaventura afirmou que irá organizar esse meio de comunicação. Participaram representantes de universidades, de escolas particulares, a presidente do Conselho Municipal da Educação Kátia Cilene da Costa, a secretária Silvana Elias e a Superintendente Regional de Ensino, Vânia Célia Ferreira. 

 

Jorn. Keila Riceto
Secom PMU

 
 
 

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