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Saúde

23/01/2020 - Prefeitura chama sociedade para se mobilizar contra o aedes aegypti

Decreto de excepcionalidade prevenção às arboviroses deve ser publicado nos próximos dias

 

A Secretaria Municipal de Saúde, chamou a atenção da sociedade civil, órgãos de comunicação, associações de bairro, autoridades políticas nesta quinta-feira (23) para o combate ao mosquito aedes aegypti. A reunião na Prefeitura enfatizou o risco de epidemia após o resultado do Levantamento de Índice Rápido de Infestação do aedes aegypti (LIRAa) apontar que a cada 100 casas, nove têm focos do mosquito.

Guerra. O prefeito Paulo Piau chamou a atenção para que a população faça parte da ‘guerra para matar o aedes, antes que ele faça vítimas’. “Em 2013 foram 20 mortes. Essa morte não escolhe perfil de ninguém, se é rico, se é pobre, se é alto, se é baixo, então o melhor é eliminar o mosquito. Noventa e oito por cento dos mosquitos nascem dentro das propriedades. O calor e chuvarada são tudo que o mosquito precisa para se proliferar e qualquer um pode ser atingido e morto pela dengue”, ressaltou o Prefeito.

Nos próximos dias deve ser publicado no Porta Voz decreto de excepcionalidade de ações preventivas das arboviroses. A medida, conforme orientação do Ministério Público abre caminho para que a Prefeitura possa atuar de forma mais assertiva em relação a casas, terrenos e propriedades fechadas ou abandonadas com criadouros do mosquito. 

“A legislação federal e estadual já dão abertura para que o cidadão que colocar em risco outras pessoas possa ser notificado, multado e até responder com prisão de três a nove meses. Se for preciso, o poder público tem o poder de polícia, de punir, mas preferimos usar a conscientização. É muito simples: é o esforço de cada um para que não haja epidemia de dengue na nossa cidade”, destacou Piau.

O secretário de Saúde, Iraci Neto, ressaltou que os participantes da reunião serão multiplicadores da mensagem de prevenção, mas que o poder público está preparado e preparando diversas ações nesse período crítico da dengue. “Apresentamos o relato do que foi feito em 2019 e agora no momento auge do processo, em que mesmo com todo o nosso esforço em 2019, ainda em janeiro de 2020 tivemos um dos maiores índices de indicadores de proliferação de mosquito. Agora é potencializar, buscar as entidades e trabalhar na forma de uma corrente positiva para o bem que é levar essa informação a toda à sociedade”, enfatizou Iraci.

Jorn. Clarice Sousa

 
 
 

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