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Saúde

20/01/2020 - LIRAa aponta 8,9% de infestação do aedes aegypti em Uberaba: situação é preocupante

98% dos focos pode ser eliminado pelo cidadão

Levantamento de Índice Rápido de Infestação do aedes aegypti (LIRAa), realizado pela  Prefeitura Municipal de Uberaba, por meio do Departamento de Controle de Zoonoses e Endemias da Secretaria de Saúde entre os dias 6 e 11 de janeiro, aponta que 8,9% dos imóveis encontram-se infestados pelo mosquito transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Os dados foram divulgados neta segunda-feira (20). Mais de oito mil imóveis foram pesquisados, nos quais 98% dos principais tipos de criadouros encontrados eram passíveis de serem eliminados pelos próprios moradores.

O trabalho mapeia os locais com altos índices de infestação do mosquito aedes aegypti, e consequentemente, alerta sobre os possíveis pontos de surto das arboviroses e permite o direcionamento das ações de controle para as áreas mais críticas, como mutirões, vistorias mais detalhadas, entre outras medidas.

O secretario de Saúde, Iraci Neto, destaca que o número é acima da expectativa dentro dos critérios de alerta para surto e epidemia. “O LIRAa é importante dentro do planejamento, mas ele é um dos eixos norteadores para a intensificação das ações. O poder público está fazendo a sua parte, nós antecipamos o mutirão de limpeza nos bairros desde de dezembro, estamos tomando medidas técnicas de compra de inseticidas e larvicidas mais potentes, para que o Município também possa estar guarnecido, já estamos fazendo contato com o Estado para a cessão das caminhonetes de fumacê e preparando os nossos motofogs”, relata o secretário.

Segundo o levantamento deste ano, 31,7% dos focos foram encontrados em depósitos móveis, ou seja, em vasos de planta, bebedouros de animais e objetos estocados inadequadamente; 30,6% foram encontrados em materiais inservíveis e lixo que as pessoas deixam nos quintais; 16,2% foram encontrados em depósitos fixos (tanques, calhas, lajes e toldos em desníveis, ralos, sanitários em desuso, piscinas não tratadas, fontes ornamentais, cacos de vidro em muros, etc); 10% foram encontrados em pneus descartados ou alojados indevidamente; e 9,8% estavam em tonéis, tambores e cisternas mal vedados.

Jorn. Clarice Sousa

 
 
 

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