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Saúde

28/12/2009 - Secretaria Municipal de Saúde faz orientações sobre o controle do Caramujo Africano

Com o início das chuvas e do verão crescem, por parte da população, as preocupações em relação à dengue e ao caramujo africano, Achatina fúlica, que já são avistados com grande frequência nos bairros da cidade. De acordo com o Departamento de Controle de Zoonoses, o trabalho no controle destes moluscos se baseia na orientação à população, seguindo os parâmetros de uma Norma Técnica do Ministério da Saúde, publicada em março de 2005. Nela consta que experimentos em laboratório com o caramujo demonstraram que a espécie não é significativa para a saúde pública, por ter baixo potencial de transmissão de doenças.

No país, não existem relatos de casos de transmissão de doença (angiostrongilíase abdominal e meningoencefalite eosinofílica) pelo muco deixado pelos moluscos. Mesmo assim é recomendado que seja feita a higienização de verduras, legumes e frutas. Estes alimentos devem ser lavados em água corrente e ser deixado de molho por 30 minutos em solução de hipoclorito de sódio a 1% (uma colher de água sanitária diluído em um litro de água filtrada), caso seja feito o consumo dos alimentos in natura. Para o controle do caramujo africano, o Departamento de Controle de Zoonoses recomenda a coleta manualmente, utilizando luvas ou sacolas plásticas, para que a pessoa não entre em contato com o muco.

Os moluscos devem ser colocados em um recipiente como balde ou saco e eliminados, esmagando-os. Em seguida, em uma sacola plástica, os moluscos devem ser enterrados em um buraco com cal virgem. Este controle deve ser realizado de forma periódica ou sempre que forem localizados outros caramujos. Também pode ser feita a incineração dos caramujos, mas desde que sejam tomados os devidos cuidados para evitar acidentes durante a ação ou para que o fogo se espalhe.

Outro alerta é sobre a morte da Achatina fúlica. A concha pode ficar virada para cima e encher de água, servindo assim de criadouro do mosquito Aedes aegypti. A Achatina fúlica foi introduzida no Brasil na década 80 para ser comercializado como escargot, uma especialidade da culinária francesa. Mas, pelo fato de ter uma baixa procura, os produtores abandonaram os moluscos na natureza. Esse caramujo pode viver mais de nove anos e atingir o peso de 400g. Além disso, se reproduz rapidamente e pode colocar entre 180 e 400 ovos.

Ele se alimenta de diversas plantas como as dos jardins e hortaliças, atingindo assim os pequenos produtores até as grandes plantações. Na natureza, o molusco pode provocar um desequilíbrio ambiental, pois esta espécie não tem um predador natural e por devorar os alimentos das espécies nativas de aves, insetos e de outros caramujos. As pessoas que necessitarem de mais informações sobre o controle deste molusco, ou não tiverem como enterrar os caramujos africanos durante a eliminação, devem entrar em contato com o departamento, pelos telefones: 3315-4569 e 3315-4173.

 
 
 

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