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Defesa Social

20/12/2018 - PMU e setores da segurança pública traçam ações preventivas durante o período de chuvas

O plano pluviométrico de Uberaba tem como proposta apresentar ações preventivas durante o período de chuvas

Desenvolvido pela Coordenadoria Municipal de Defesa Civil da Prefeitura de Uberaba, pelo 8º Batalhão do Corpo de Bombeiro de Minas Gerais e Polícia Militar com apoio da Secretaria Municipal de Defesa Social, Trânsito e Transportes (Sedest) e da climatologista Wanda Prata, o plano pluviométrico, lançado esta semana, e tem como objetivo determinar estratégias sobre quais ações devem ser tomadas seja de forma preventiva, de execução e durante o salvamento de vítimas, nos casos mais graves, durante o período de chuvas. 

De acordo com o secretário Municipal Conselheiro de Segurança Pública, Capitão Roberto Alves de Oliveira, representando o secretário Wellington Cardo Ramos (Sedest), a proposta foi apoiar os órgãos em questão para uma discussão ampla sobre as ações preventivas corretas diante do fenômeno natural. “É preciso tomar precauções a fim de evitar danos graves e que atinja diretamente a população. Discutimos vários pontos desde os físicos, enchentes, alagamentos, desmoronamento de imóveis em situação de risco, dentre outras situações que envolvam a cidade”, explica.

Foram apresentados durante o encontro alguns locais com maior índice de alagamentos registrados nos últimos anos e que merecem maior atenção. “Uberaba é vítima de fortes chuvas que acabam causando alagamentos em alguns pontos. É um fenômeno natural e, praticamente impossível antecipar quando as fortes chuvas atingirão o município. Diante dos registros nos últimos anos, algumas tragédias sociais foram registradas e por isso traçadas medidas para atender toda a comunidade”, explicou o capitão. Logo, surge a necessidade do Município estar alinhado com as forças de segurança, em especial o 8º Batalhão de Bombeiro Militar e 5ª Região da Polícia Militar.

Manual – De acordo com o coordenador da Defesa Civil de Uberaba, Evaldo Faquineli foram apresentadas algumas fases de atuação para os órgãos competentes envolvidos na elaboração do plano pluviométrico.

“O Sistema Nacional de Defesa Civil prevê que alguns órgãos da administração pública, tanto na esfera estadual e federal prestem apoio em situações decorrentes de desastres. Principalmente quando o município não puder restabelecer a situação de normalidade”, explica.

Fases preventivas – São quatro fases de atuação sendo separadas por cores - fase preventiva (verde), preparativa (amarela), fase de socorro (vermelha) e a recuperativa (branca). Segundo o chefe da Defesa Social, a primeira fase (verde) está ligada as ações administrativas que a Prefeitura Municipal vem tomando para evitar os desastres decorrentes das precipitações pluviométricas previstas durante o período de chuvas. Outra exigência foi em relação às vistorias de reconhecimento de áreas de risco definindo sua delimitação, mapa de risco, dentre outros estudos.

Outra fase inserida no programa (fase Preparativa - amarela) envolve ações como preparo de pessoal, logística e até o socorro em situações mais graves. Em relação à fase mais critica - fase de resposta ou vermelha, a proposta está direcionada para que os órgãos competentes promovam ações de intervenção quando ocorrer desastres decorrentes a chuvas, como inundações, alagamentos, dentre outras situações de catástrofe. Entre as exigências estão o atendimento imediato aos feridos, busca por vítimas desaparecidas, atendimento especial de órgãos assistenciais, isolamento das áreas atingidas, abrigos provisórios para as famílias desabrigadas, dentre outras situações emergenciais.

Ainda dentro das propostas está a última fase – recuperativa (branca). Segundo Evaldo, esta fase é referente às providências posteriores que devem ser tomadas tanto pela Prefeitura, quanto pelo Governo do Estado e ainda pela União. “Essas situações são uma resposta ao amparo e ao socorro prestado durante as demais fases e que envolve ainda a reconstrução e reorganização das áreas afetadas. Para isso devemos, em conjunto com todos os órgãos envolvidos, definir estruturais e não estruturais pelo poder público para o restabelecimento da normalidade do local e suporte quando ocorrer à decretação de Situação de Emergência ou Estado”, pontua.

Jor. Sabrina Alves
SECOM/PMU

 
 
 

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