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Saúde

04/09/2018 - Hospital Regional José Alencar completa 1 ano de funcionamento

O Hospital Regional José Alencar completa nesta terça-feira um ano de funcionamento com balanço positivo, reforçando a importância do atendimento oferecido para a saúde de Uberaba e região. Com 60 leitos disponíveis, UTI e blocos cirúrgicos completos, o HR atende casos de média complexidade de especialidades médicas e cirúrgicas, com ênfase na ortopedia.


Segundo os dados contabilizados até o mês de julho, o Hospital Regional já computa mais de 1.600 internações, sendo 1.105 na Clínica Médica, 292 na Clínica Cirúrgica e 203 na UTI adulto. Já foram realizadas 558 cirurgias em nove especialidades, destacando 349 em Ortopedia/Traumatologia, 141 Urológicas e 40 em Cirurgia Geral. As consultas beneficiaram, até julho, 2.920 pacientes. Ortopedia/Traumatologia lideram o atendimento com 2.422 consultas, além de 176 em Urologia, 170 em Hematologia e 104 em Clínica Geral.


O prefeito Paulo Piau, ante à avaliação positiva das pessoas que passam pelo HR, destaca o bom acolhimento e tratamento. “Temos grande alegria em ter aberto o Hospital, pois tivemos as opções de abrir ou não. E resolvemos abrir com a decisão do Ministério da Saúde, pelo Governo Federal, em colocar 50% do custeio”, relembra.


Sobre o êxito do funcionamento, Piau reforça a importância da parceria com as universidades ligadas à área da saúde, juntando-se à Funepu. “Todos estão juntos colocando todo processo técnico universitário de desenvolvimento, inclusive de tecnologia, por trás de sistemas e processos. É uma paz para nós, gestores, estar de mãos dadas com pessoas competentes e dando atenção melhorada à população de Uberaba. Espero que em breve, passadas as eleições, tenhamos condições de implementar as próximas fases do Hospital Regional, para que atenda cada dia melhor nossa comunidade”.


O prefeito pontua que ainda há passos a serem dados, em relação à segunda e terceira fases para que o Hospital Regional funcione em sua totalidade. “Claro que neste sentido estamos na dependência do Governo do Estado, e também de algumas prefeituras, pois mais de 10 municípios já assinaram o termo de convênio e outros ainda não entenderam a importância disso, e mesmo assim continuam enviando pacientes. O Ministério Público já está envolvido neste contexto, evidentemente para ajudar. Entendemos a dificuldade financeira de todos, mas Uberaba não pode suportar um peso dessa natureza”, alerta o prefeito.


De acordo com o secretário de Saúde, Iraci Neto, o atendimento do Hospital Regional é acompanhado mês a mês em reuniões do Comitê Gestor. “Dentro da nossa programação e planejamento, tudo vem transcorrendo dentro da normalidade, e todas as experiências neste período são observadas para que possamos realizar os ajustes. Foi um ano de experiências novas e de análises no que tange à produtividade e qualidade, e hoje temos resultado sólido, com base e estrutura em todos os eixos”.


O secretário destaca que o Hospital Regional apresenta índice de satisfação próximo do 100%. “Ele é mantido com recursos mínimos, que foram aportados no início de 2017. Agradecemos os esforços de toda a Prefeitura, especialmente Secretaria Municipal de Saúde , além dos parceiros como as universidades e a Funepu, que formam nosso tripé de gestão. São centenas de cirurgias, milhares de atendimentos clínicos e internações. Conseguimos vencer grandes desafios neste período de preparação e execução, e a proposta é ter um planejamento estratégico até 2020, com muita expectativa para o futuro. Temos toda uma solidez na gestão do Hospital, mantendo os esforços para mais captação de recursos, principalmente por parte do Estado, que infelizmente até o momento não tem cumprido seu papel, e os municípios que também têm responsabilidades nos custeios”, comenta Iraci.


O HR conta com especialidades como Clínica Médica, Infectologia, Cirurgia Geral, Ortopedia, Nutrólogia, Anestesia, Cirurgia Vascular, Neurologia, Cardiologia, Reumatologia, Urologia, Endocrinologia, Pneumologia, Hematologia, entre outros.  O Hospital atua em sistema “porta-fechada”, ou seja, os pacientes devem ser direcionados para lá pela regulação do Estado, por meio do SUS Fácil. Isso quer dizer que o cidadão não é atendido se for direto ao hospital; primeiro, é necessário procurar as Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s) – São Benedito ou Mirante. Dependendo do diagnóstico será regulado para os hospitais de Clínicas, Mário Palmério, ou Regional.
 
Jorn. Luiza Carvalho
Secom/PMU

 
 
 

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