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Saúde

15/02/2018 - Uberaba não tem casos de meningite bacteriana confirmados em 2018

Confirmações são de casos virais. Oito casos ainda estão em investigação. Vacina contra a doença bacteriana está disponível em todas as unidades de saúde.

 

Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Departamento de Vigilância Epidemiológica e Informação, em parceria com Superintendência Regional de Saúde, trabalham na identificação e notificação de casos de meningite em Uberaba. Diretor de Vigilância em Saúde, Nelson Rannieri, explica que número de casos está caindo e não classifica como surto ou epidemia.

Em 2018, 33 casos foram notificados em janeiro, com 14 casos confirmados de meningite viral e nenhum de bacteriana. Em fevereiro foram 14 notificações, com dois casos confirmados de meningite viral, oito ainda em investigação, três de meningite não especificada (quando o exame é negativo para bactéria) e um caso descartado. Nenhum caso foi confirmado para meningite bacteriana. No mesmo período em 2017, foram três casos de meningite viral e uma bacteriana em janeiro e quatro casos de meningite viral confirmados em fevereiro.

 “Em comparação com dezembro do ano passado, tivemos mais casos de meningite viral, mas os números já estão decrescendo, porque o período está passando, da mesma maneira que aconteceu em 2017”, afirma Rannieri. O diretor de Vigilância em Saúde ainda pontua que não se pode considerar um surto, pois os casos são pontuais, sem relação entre eles.

Rannieri destaca que o número de casos notificados de meningite aumentou devido a campanha da Secretaria Municipal de Saúde para melhorar a identificação e notificação, principalmente em casos virais. Pacientes com sintomas suspeitos como dor de cabeça e febre são notificados caso exames apontem alterações, para que a investigação seja feita e o paciente tratado o mais rápido possível.

Uma investigação para identificar o vírus que está causando os casos de meningite está sendo feita pela SMS, em conjunto com a Superintendência Regional de Saúde. Amostras de líquor, líquido que percorre a espinha e o sistema nervoso central, estão sendo colhidas, informa Rannieri. Até o dia 09 de fevereiro já realizamos 11 coletas de isolamento.

“A recomendação que fazemos é de cuidados simples, de prevenção de qualquer doença viral, como lavar as mãos e não compartilhar bebidas, talheres e alimentos”, destaca o diretor de Vigilância em Saúde. 

A vacina meningocócica C é considerada a forma mais eficaz na prevenção da doença e no calendário do Programa Nacional de Imunização está disponível com o seguinte esquema vacinal: primeira dose aos 3 meses, segunda dose aos 5 meses, reforço aos 12 meses. Um reforço ou considerado dose única aos adolescentes de 11 a 14 anos (14 anos, 11 meses e 29 dias).

Clarice Sousa

Secom/PMU

 
 
 

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