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Saúde

11/01/2017 - LIRAa registra infestação de 2,40% em Uberaba

Os focos foram encontrados nas residências, principalmente calhas, vasos, ralos, sanitários, bebedouro de animais e frascos com plantas.

 

O Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes Aegypti (LIRAa) apontou uma infestação predial em Uberaba de 2,40%. O levantamento foi realizado na semana passada, entre os dias 02 a 06 de janeiro, e contou com a participação de 200 agentes de endemias. Para a realização do levantamento, as equipes do Departamento de Controle de Endemias e Zoonoses visitaram 6.038 imóveis, em 14 estratos diferentes – cada um é formado por grupos de 9 mil a 12 mil imóveis com características semelhantes, sendo que em cada estrato são pesquisados 450 imóveis. O levantamento identifica os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito transmissor da dengue, febre chikungunya e zika vírus, e os tipos de recipientes com água parada que servem de criadouros mais comuns.

Dos 14 estratos, dois apresentaram índice inferior a 1%, três ficaram entre 1% e 2%, quatro entre 2% e 3% e cinco entre 3% e 3,60%. Nenhum estrato teve índice superior a 4%. O Programa Nacional de Controle da Dengue define que os bairros que apresentam índices de infestação predial inferiores a 1% estão em condições satisfatórias; de 1% a 3,9% estão em situação de alerta; e superiores a 4% estão com risco de surto de dengue.

Os locais onde foram encontrados mais focos foram: Depósitos fixos (28,80%) - calhas, lajes, ralos, sanitários em desuso, etc. Depósitos móveis (23,90%) - vasos, pratos, frasco com planta, bebedouro de animais, etc.

Conforme explica o secretário de Saúde, Iraci Neto, as ações prioritárias serão nos bairros com índice mais elevado. “Daremos continuidade as ações de visitas, já estamos em contato com a Sesurb para dar início aos mutirões e vamos reforçar também o contato com a comunidade por meio dos agentes comunitários, ou seja, além do agente de endemias, as equipes das unidades de saúde atuarão em suas áreas na parte preventiva e de orientação à comunidade. Motofog também estará presente para fazer o trabalho. Reforço: os locais onde encontramos mais larvas do mosquito foram dentro das residências, ou seja, é preciso uma participação ativa da comunidade”, destacou.

Neto também lembrou que as equipes farão contato com os proprietários de imóveis fechados, identificando-os por meio do cadastro imobiliário, no sentido de requerer a abertura dos mesmos para fiscalização dos agentes. Ele reforçou que tudo será feito com diálogo, mas nos casos em que a município não for atendido e o imóvel se tornar risco para a população, será usada legislação que permite o adentramento forçado, bem como impõe multa ao proprietário.

Bairros – O resultado apontou que os bairros que tem menor índice de infestação (0,70%) são: São Benedito, Bom Retiro e Cidade Jardim, (0,90%) Boa Vista, Vila São José, Jardim das Palmeiras, Jardim Espírito Santo, Fabrício, Vila Militar, Jardim São Bento, Vila Olímpica, Jardim Nenê Gomes e Tancredo Neves.

Já os com maiores índices de infestação (3,60%) são: Vila João Pinheiro, Jardim Indianópolis, Jardim Triângulo, Vila Craide, Jardim Eldorado, Vila Arquelau, Morada do Sol, Conjunto Boa Vista, Vila Presidente Vargas, Vila Leandro, Vila Bela Vista, Vainice Andrade, Residencial Maria Alice, Cyrela Landscape I e Cyrela Landscape II, Nossa Senhora Aparecida, Costa Teles I, Silvério Cartafina e Orlando Costa Teles.

Conforme explica do diretor de Vigilância em Saúde, Nelson Rannieri, após o levantamento do índice de infestação, os trabalhos de campo (visitas domiciliares, mutirões de limpeza, motofog) serão intensificados nas áreas, onde os estratos apontaram um maior número de imóveis com a presença da larva do Aedes Aegypti.

Keila Riceto

Secom/PMU

 
 
 

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