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Saúde

15/05/2016 - Passeata marca luta antimanicomial em Uberaba

Participantes vão percorrer as ruas centrais da cidade na quarta-feira
 
Uma passeata envolvendo usuários, familiares e profissionais da rede de saúde mental de Uberaba vai marcar o Dia da Luta Antimanicomial na próxima quarta-feira (18). A saída será da porta do CAPS Maria Boneca, na rua Capitão Domingos, 418, a partir das 9h, e o trajeto será até a Igreja Santa Rita, seguindo pela rua Alaor Prata até o calçadão e encerrando na Praça Rui Barbosa. A psicóloga da Diretoria de Atenção Psicossocial, Carmelita Fernandes de Oliveira Santos, explica que uma grande mobilização será feita na praça, com a participação do grupo Axé Uai e dos alunos da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (Liga da Saúde Mental). “Durante o trajeto nós vamos abordar a população e explicar o objetivo da nossa luta”, afirma.


O diretor de Atenção Psicossocial, Sérgio Marçal, explica que historicamente o dia 18 de maio sinaliza a luta de trabalhadores da área de saúde mental, juntamente com usuários e familiares, para um cuidado além do hospital psiquiátrico e que permita a inclusão da pessoa na sociedade, valorizando a liberdade de escolha e o exercício da cidadania. “Todo o movimento que acontece nesta data vem para reforçar que existem possibilidades além da internação, e que preservem os direitos das pessoas”, completa.


Marçal lembra que Uberaba possui uma das redes substitutivas mais antigas do Brasil, sendo uma das primeiras cidades a ter um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). O primeiro foi o CAPS Maria Boneca, aberto em 1998. O município também foi pioneiro no atendimento de crianças, sendo o primeiro em Minas Gerais a ter um CAPS Infantil. Hoje são quatro Centros de Atenção Psicossocial: CAPS Maria Boneca, CAPS Inácio Ferreira, CAPS AD (álcool e outras drogas) e o Centro de Referência da Infância e Adolescência (CRIA).


“Estas unidades fornecem o atendimento interdisciplinar com psiquiatria, psicologia, farmácia, terapia ocupacional, enfermagem, fisioterapia, serviço social, fonoaudiologia, além da oferta de alimentação no período em que o paciente está no serviço. O cuidado é intensivo de acordo com as particularidades de cada caso”, destaca o diretor, lembrando que “a internação psiquiátrica deixou de ser o único meio de atenção, e hoje existe uma rede de serviços abertos para assistência ao paciente, com base na inclusão social”.
 
Juliana Fidelis 
Comunicação SMS

 
 
 

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