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Saúde

15/03/2014 - PMU reforça UPAS para enfrentar possível greve nacional da saúde

Foto: Divulgação SMS

A Secretaria Municipal de Saúde de Uberaba recebeu um comunicado do SINTE-MED, Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior do Município de Uberaba, informando sobre a greve nacional por tempo indeterminado dos servidores públicos federais, inclusive os da UFTM, que deverá  começar a partir de segunda-feira (17).  Os servidores querem pressionar a presidente Dilma Rousseff para garantirem ganhos reais antes de abril, data limite em função do ano eleitoral.  

A greve federal deve impactar os serviços municipais de saúde e por isso a Prefeitura se adiantou e já elaborou um esquema de reforço para tentar minimizar os efeitos da paralisação em todo o Brasil.

Segundo o secretário Fahim Sawan a PMU vai reforçar as Unidades de Pronto Atendimento dos bairros São Benedito e Mirante com médicos na triagem e aumentando o número de profissionais de saúde durante esses dias. A maior preocupação do secretário de saúde é uma dificuldade maior para conseguir internações. “Hoje existem nas nossas UPAs ao menos quinze pessoas aguardando vaga no SUS Fácil. Fico preocupado porque, com a greve, vamos ter muito mais dificuldade para conseguir vagas pra essas pessoas. O prefeito Paulo Piau já autorizou e vamos chamar mais plantonistas para tentar prevenir quaisquer problemas, enquanto isso vamos torcer para que os servidores entrem em acordo com o Governo Federal”, disse.  

O superintendente do Hospital Escola, Dr. Luis Pertilli, garantiu, em reunião com o secretário Fahim que, se a greve acontecer, vão se esforçar ao máximo para não deixar que o atendimento de urgência e emergência seja prejudicado. “Estamos esperando uma confirmação dos servidores sobre a adesão ou não da greve. Se acontecer, vamos organizar os plantões e não deixar que os atendimentos sejam prejudicados por isso” disse.

Na mesma data acontece a inauguração do Hospital Universitário da UNIUBE com mais de 130 leitos para o SUS, porém serão implantados paulatinamente. Apesar disso, Fahim já começou a se movimentar para organizar também o Hospital da Beneficência Portuguesa a fim de atender o grande número de pacientes que precisam de cirurgias de baixa ou média complexidade.

“A saúde depende de todos, Estado, Prefeitura e Governo Federal, quando uma dessas engrenagens não funciona todos os outros são prejudicados, mas da nossa parte vamos nos esforçar para minimizar os transtornos para a população”, finalizou Fahim.

 

 

Jorn. Paulo Ricardo Bomfim

 
 
 

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