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Saúde

03/01/2014 - Bairros apresentam estado crítico e Fahim alerta comunidade sobre limpeza

A Secretaria de Saúde de Uberaba divulgou os bairros que mais preocupam o Departamento de Zoonoses nessa primeira semana de 2014. De acordo com o relatório do órgão, os bairros Volta Grande e Jardim Alexandre Campos estão em estado muito crítico. Os bairros Nossa Senhora Aparecida, Morada das Fontes, São Cristóvão, Silvério Cartafina, Tutunas e Vila Maria Helena estão em estado crítico. O secretário de Saúde Dr. Fahim Sawan continua alertando a população para esse risco constante de epidemia. “As pessoas precisam ter consciência que elas mesmas tem de limpar o próprio quintal. Não podem ficar apenas esperando que um agente de zoonoses vá a cada delas, ou que um parente fique doente para fazer a limpeza. É preciso mudar esse costume. A dengue é coisa séria e mata” disse.

A fiscalização da infestação dos bairros está sendo possível graças ao sistema de monitoramento em tempo real implantado pela secretaria de Saúde. A cada minuto, as televisões instaladas na sala do secretário vão se atualizando na medida em que as mais de 870 armadilhas são vistoriadas. As armadilhas estão instaladas a cada 200 metros na cidade e nelas contém um feromônio, junto com água, que atraem a fêmea do Aedes Aegypt (única portadora do vírus). Ao entrarem na armadilha, os mosquitos ficam presos a uma parede colante logo acima da água. Os agentes de zoonoses possuem um SmartPhone que, ao vistoriarem a armadilha, mandam os dados instantaneamente para o Centro de Controle de Zoonoses e para a Secretaria de Saúde. Os mosquitos capturados são encaminhados a um laboratório da UFMG para análise e lá é detectado se a fêmea é portadora ou não do vírus da dengue. Atualmente o combate é feito pela aparição de mosquitos e não pela aparição de doentes como era antes.

A Prefeitura Municipal de Uberaba já criou CEDs (Centros Especializados em Dengue) para hidratação de pessoas com suspeita de portar o vírus nas duas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e em todas as outras unidades. Além disso, existe também o combate focal com bombas costais e Aerosystem no interior das residências, carros do fumacê passando no exterior das residências, vistas de casa em casa instruindo moradores e ajudando no combate focal, ações educativas como distribuição de repelentes, inseticidas e revistas educativas, recolhimento de pneus, mutirões de limpeza, parceria com a mídia para o alerta em massa da proliferação do mosquito e parceria com igrejas e empresas privadas para educação da população de maneira geral.

 Jorn. Paulo Ricardo Bomfim

 
 
 

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