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Saúde

13/08/2013 - Aferição garante que vacinas não foram comprometidas

No final de semana, a Central de Vacinas foi arrombada duas vezes. Vândalos desligaram as geladeiras com as vacinas, mas sistema de segurança garantiu que técnicos chegassem a tempo para resguardar o material

A Central de Vacinas foi invadida por duas vezes no último final de semana. No sábado (10), os bandidos entraram e furtaram a bateria do gerador de energia. No domingo (11) voltaram ao local e desligaram da tomada todas as geladeiras que armazenavam as vacinas além de furtarem um computador com dados de todas as campanhas de vacinação.

Como a unidade possui sistema de segurança, no momento em que o alarme disparou a equipe técnica se deslocou ao local. Quando chegaram, fizeram a aferição da temperatura das geladeiras e constataram que a alteração não tiraria a efetividade das vacinas. “Estamos aliviados porque nenhuma vacina estragou ou perdeu sua efetividade. É muita irresponsabilidade de alguém querer prejudicar a população dessa forma por qualquer motivo que seja. Quase perdemos 60 mil doses de vacinas entre sarampo, poliomielite, raiva, H1N1 e outras” disse o diretor de vigilância epidemiológica de Uberaba, Robert Boaventura.

Na manhã desta segunda-feira (12), as 15 geladeiras foram transferidas para a UPA São Benedito. De acordo com o assessor de gabinete da secretaria de Saúde, João Lisita, o objetivo da transferência é dar mais segurança às doses. “Criamos um espaço na UPA para que essas doses sejam armazenadas lá, assim teremos mais segurança, já que o atendimento na unidade é 24 horas”.

O secretário de Saúde de Uberaba, Fahim Sawan, se mostrou preocupado com a atitude dos vândalos e disse que espera pela prisão dos mesmos. “Trabalhamos incessantemente, todos os dias, para fazer o melhor para a população de Uberaba e infelizmente ainda existem pessoas que fazem o trabalho inverso. Mas isso não irá abalar o nosso trabalho, confio na eficiência da nossa polícia” afirmou.

As investigações estão em fase inicial, mas a polícia acredita que essa ação possa ser uma retaliação pelas denúncias feitas pelo secretário no caso do roubo das vacinas contra o H1N1 que aconteceu no mês passado. Na unidade não existia câmeras de segurança.

Jorn. Paulo Ricardo Bomfim 

 
 
 

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