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Saúde

22/03/2012 - Saúde apresenta novo LIRAa e reforça importância da comunidade para o combate à dengue

Coletiva de imprensa, apresentação LIRAa. Foto:Enerson Cleiton. Coletiva de imprensa, apresentação LIRAa. Foto:Enerson Cleiton.

Levantamento do Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) teve queda em Uberaba. Pesquisa realizada na semana passada aponta índice de 1,9%, o que representa médio risco conforme os parâmetros do Ministério da Saúde. Em janeiro deste ano, o resultado foi 3,36% e no mesmo período de 2011 o percentual ficou em 3,5%.

Para o prefeito Anderson Adauto, a campanha educativa desenvolvida por agentes de controle de zoonoses funcionou para conscientizar sobre a responsabilidade de cada morador no combate à dengue. AA reforça que, dos imóveis onde foi detectada a presença do Aedes aegypti, apenas 5% são terrenos baldios. “95% são imóveis construídos. O problema está dentro da casa das pessoas. Por isso, estamos fazendo essa ação para ensinar cada morador a dedicar alguns minutos da semana para verificar se existem criadouros do mosquito em casa”, destaca.

O secretário municipal de Saúde, Valdemar Hial, afirma que o baixo índice é fruto do trabalho ininterrupto de combate desenvolvido pelo Departamento de Controle de Zoonoses em parceria com a população. Entretanto, ele salienta que a comunidade não pode se acomodar por causa da queda observada agora. “Estamos em alerta. A situação é de médio risco e cada um precisa continuar com o cuidado diário em sua casa para evitarmos condições que favoreçam a proliferação do mosquito”, orienta.

O diretor do Departamento de Controle de Zoonoses, André Ribeiro, avalia que a incidência menor de chuvas neste período é um fator importante, mas não o principal motivo para a queda no índice. Isso porque nos últimos levantamentos os depósitos predominantes são os vasos de plantas e os bebedouros de animais. “Não precisa chover. Estes recipientes são abastecidos pelo próprio homem. Então, precisamos que os moradores façam a limpeza com água e bucha das tigelas de água dos animais para eliminar ovos do mosquito. Outra dica é furar os pratinhos de planta para evitar o acúmulo de água parada”, recomenda.

No LIRAa de março, nenhum bairro apresenta situação de alto risco. A região central (São Benedito, Bom Retiro e Cidade Jardim) está com índice de 0,5% e é a única com baixo risco desta vez. Nos demais bairros, a situação mostra médio risco. “Agora não podemos descuidar. O Poder Público vai manter o trabalho de controle e as ações educativas, mas cada morador também deve permanecer mobilizado”, conclui André.

De acordo com o levantamento, vasos de plantas e bebedouros de animais foram os depósitos primários para as larvas do Aedes aegypti, representando 39% dos focos. As calhas, lajes, ralos e vasos sanitários em desuso aparecem em segundo lugar, com incidência de 22,1%.

 
 
 

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