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Zoonoses

01/10/2010 - Estratégias de controle populacional dos Animais de Pequeno Porte são apresentadas em Audiência Pública

Nesta quinta-feira (30), a Secretaria Municipal de Saúde, promoveu no Anfiteatro do Centro Administrativo, uma audiência pública para apresentação das Estratégias de controle populacional dos Animais de Pequeno Porte. 

encontro contou com os profissionais da área da saúde, veterinários e representantes de organizações não governamentais. Segundo os dados apresentados, Uberaba tem 42 mil cães e 8 mil gatos, número coletado pelos agentes de combate a endemias durante as visitas domiciliares.

Para o titular da pasta, Dr. Valdemar Hial, o encontro foi positivo e lembrou que para viabilizar o projeto  é necessário o envolvimento de toda a sociedade. “Inicialmente vamos contemplar as três mil famílias cadastradas no Programa Bolsa Família e, posteriormente, para toda a sociedade”, destacou.

O projeto aborda Registro Geral de Animal (RGA), para cão e gato, para a identificação e a catalogação de cada animal da cidade, por meio da introdução de chips; a castração cirúrgica de animais a fim de controlar a reprodução desordenada dos mesmos; a posse responsável; ampliação das dependências físicas do Departamento de Controle de Zoonoses e suporte jurídico, para atender a população e o poder público.

A Diretora de Vigilância em Saúde, Geane Aparecia Andrade, destacou que o Departamento de Controle de Zoonoses de Uberaba está adequado ao Porte II, conforme estipula o Ministério da Saúde, porém deve passar pela reestruturação para oferecer o melhor atendimento à população e para proporcionar melhor suporte às outras ações do projeto. “O projeto tem por objetivo a vigilância, prevenção, monitoramento e controle de zoonoses, além de controlar os demais incômodos provocados pelo crescimento desordenado da população animal”, explicou.

Com a ampliação, o Departamento contará com um núcleo de observação de animais para 94 animais, núcleo de recuperação para 47 animais, núcleo de doação para 92 animais, núcleo de isolamento para 07 animais e bloco cirúrgico, que realizará 400 esterilizações mensais. “Mesmo com estas ações futuras, as pessoas tem que ter consciência de que o DCZ não é um depósito de animais”, reforçou Geane.

Durante o encontro, a Presidente da ASUPRA, Denise, questionou sobre o mutirão para castração dos animais da cidade, e para isso, promover a terceirização do serviço. O Secretário lembrou que o poder público, em conjunto com as organizações não governamentais, podem promover mutirões de castrações, para auxiliar no controle dos mesmos, mas discordou da terceirização. O Vice-presidente do Conselho Municipal de Saúde, Jurandir Ferreira, também se posicionou contra a terceirização, pois isso gera mais gastos.

De acordo com os organizadores, apesar da pouca participação, a audiência foi muito ativa, as sugestões e implementações serão formalizadas e apresentadas na reunião ordinária do Conselho Municipal de Saúde, marcada para o dia 03 de novembro.
 

 
 
 

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