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CODAU

25/06/2009 - ETE Rio Uberaba será inaugurada nesta sexta-feira

O Tratamento de Esgotos tem como função primordial servir ao controle da poluição dos corpos hídricos e ser um instrumento importante para o aumento da qualidade de vida das populações. Com este conceito a Prefeitura de Uberaba e o Centro Operacional de Desenvolvimento e Saneamento de Uberaba (Codau) inauguram neste dia 26 de junho a Estação de Tratamento de Esgotos Francisco Velludo - a ETE Rio Uberaba. O Ministro das Cidades Márcio Fortes vai representar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na solenidade.

O prefeito Anderson Adauto e o presidente do Codau recebem também o vice-presidente da Caixa Econômica Federal, Edilo Ricardo Valadares, o presidente da Agência Nacional de Águas (ANA) José Machado, o presidente da Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (Assemae) Arnaldo Luiz Dutra, o Subchefe Adjunto de Articulação e Monitoramento da Casa Civil, Maurício Muniz de Barreto Carvalho representando a Ministra Dilma Rousseff. Já confirmaram presença os deputados federais Aelton Freitas, Paulo Piau e Adelmo Carneiro, deputado estadual.

A estação a ser entregue à cidade representará um marco na história de Uberaba, visto que permitirá um salto de qualidade de vida para os uberabenses e recuperação ambiental sem precedentes para o município. Após 28 meses de obras a ETE entra em funcionamento nesta sexta-feira às 10h, horário marcado para a sua inauguração.

O secretariado dos Ministérios das Cidades e Meio Ambiente conheceu os detalhes da grandiosidade da ETE – Rio Uberaba durante a 39ª Assembléia Geral da Associação Nacional das Empresas de Saneamento (Assemae), quando José Luiz Alves apresentou um vídeo documentário sobre a Estação.

Todos foram unânimes em afirmar que o saneamento ambiental no Brasil vive um momento de ascensão do ponto de vista de incentivos governamentais. Da verba de R$ 25 bilhões contratada pelo Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) para o saneamento, R$ 10 bilhões são destinados para obras no setor de Esgoto e outros R$ 5 bilhões para as obras relacionadas ao abastecimento de água, afirmou o Sérgio Gonçalves, Chefe Departamento de Articulação Institucional da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades.

‘Essa escala de priorização da água, ao longo das últimas décadas, foi importante para o Brasil, ao passo que o esgoto permanece como um desafio. E agora com a inversão de investimentos do PAC para o esgoto a meta é o resgate desta dívida social dos governos’, observou o secretário do Ministério.

Dentro da realidade nacional os investimentos do governo federal em coleta, afastamento e tratamento de esgotos são tardios completou Sergio Gonçalves. “Com isso Uberaba se destaca como poucas cidades brasileiras que tem como meta, em curto prazo de tempo, ter praticamente 100% de esgoto tratado. E é uma situação que enaltece o município, e mais, incentiva outros a buscarem o mesmo caminho. Já temos bons exemplos como Penápolis (SP) e agora é Uberaba que prioriza sua política pública no desafio de levar esgoto tratado para as populações”, finalizou.

Esta é a mesma opinião de Silvano Silvério da Costa, diretor de Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente. ‘A maioria do tratamento de esgotos está concentrada nas regiões metropolitanas e cidades de médio porte e a situação no interior é ainda bem restrita. O esgoto é uma obra mais cara que a água e de pouca visibilidade e não há dúvida que a Estação de Uberaba é uma conquista para a cidade’, completou.
Segundo José Luiz Alves, presidente do Codau, o projeto da Estação de Tratamento de Esgotos ETE - Uberaba é a busca pelo maior grau de sustentabilidade possível, ou seja, que sirva para livrar o Rio Uberaba, a principal fonte de captação de água para o abastecimento público da cidade, da poluição causada pelo lançamento in natura de esgotos domésticos praticado atualmente nos corpos hídricos que drenam a cidade. ‘É uma obra que implica em desdobramentos como a redução de outros tipos de poluição ambiental aos solos e aos componentes antrópicos envolvidos. Desta forma, equaciona-se parte significativa do impacto ambiental com o fim desse despejo: 74%. A iniciativa enquadra-se na atual tendência de proteção e recuperação do patrimônio ambiental do país, completou o dirigente do Centro Operacional.

 
 
 

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