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CODAU

06/04/2010 - Carlos Assis não assume Codau para integrar comissão do Gasoduto

Prefeito Anderson Adauto diz que, se necessário, ele próprio responderá pelo Codau enquanto Assis se dedica aos projetos mais importantes para Uberaba.

Assessor Especial de Projetos Estratégicos, Carlos Assis, vai integrar grupo de trabalho em torno do Gasoduto que ligará a cidade de São Carlos, interior de São Paulo, ao Triângulo Mineiro. Nesta terça-feira (06), o prefeito Anderson Adauto recebeu ligação telefônica do vice-presidente da República, José Alencar, alertando da necessidade de formação desta comissão por parte do Governo do Estado.

A formatação do Grupo foi confirmada também ao Prefeito pelo secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Sérgio Barroso. Diante desta razão e em virtude do projeto da Planta de Amônia e Uréia, ao qual se dedica, Carlos Assis não deverá assumir a presidência do Codau nos próximos 60 dias. “Se necessário, eu mesmo respondo pela autarquia”, manifestou o Prefeito.

Adauto externou elogios ao Assessor e disse que sem ele seria impossível ter avançado tanto nas negociações com a Petrobrás para a efetivação da planta de Uréia e Amônia em Uberaba, com investimentos de U$ 2 bilhões. A formação da Comissão de estudos do gasoduto, neste momento, foi cobrada pela própria diretora de Gás e Energia da Petrobrás, Maria da Graça Fortes, ao Secretário Sérgio Barroso, ao mesmo tempo em que se destacou a necessidade de presença de Assis no grupo.

O prefeito lembra que estudos e gestões políticas com a participação de seu assessor começaram em junho de 2008 e devem ser concluídos, no mínimo, nos próximos 60 dias. Carlos Assis também está à frente de outro projeto de repercussão nacional, o que trata da implantação da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no município.

O anúncio de Aécio Neves, enquanto governador de Minas, ainda no começo de março, de que o traçado do gasoduto passará por Uberaba deu o fôlego necessário para as negociações com a Petrobrás, observou o prefeito. A rede que partirá do gasoduto Brasil-Bolívia, no município de São Carlos (SP) e chegará ao Triângulo com recursos bancados pela Cemig, algo em torno de R$ 750 milhões, viabilizará o funcionamento da planta de Uréia e Amônia e vice-versa. ‘Esses dois projetos não podem ser desassociados’, explicou Adauto ao comentar que um viabiliza a implantação do outro.

A Planta de Uréia e Amônia no município consumirá 2,5 milhões de m3 de gás por dia. Além disso, o consumo das indústrias da região chegará a 1 milhão m3/dia. E o gasoduto pode transportar até 6 milhões m3/dia. ‘O progresso da região virá a reboque, é uma repercussão sócio-econômica imensurável’, reafirma Carlos Assis.

Ele espera para breve que o anúncio da Petrobrás, no contexto do PAC 1 e 2, referente ao plano de investimentos de fertilizantes nitrogenados, que envolve a construção de quatro novas fábricas nos estados de Sergipe, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo e Minas contemple Uberaba. Esses planos da estatal brasileira envolvem recursos na ordem de 11,5 bilhões de dólares.

Assis reforça que a Planta de Uréia e Amônia já tem área reservada no Distrito Industrial III, são os 108 hectares que pertenciam à Dupont. Ele lembra também que a Fosfértil e as 11 outras fábricas misturadoras, que formam o pólo de fertilizantes no DI-III, consomem mais de 1,4 milhão toneladas de uréia por ano. Os estudos de logística de mercado, viabilidade locacional e qualificações de mercado desenvolvidas pela equipe da Prefeitura de Uberaba já passaram pelas mãos da alta direção da Petrobrás e tiveram apoio irrestrito do vice-presidente do Brasil, José Alencar.

Outro projeto que tem definição nos próximos dias refere-se à liberação por parte do governo federal da Zona de Processamento de Exportações (ZPE). Assis explica que a proposta de Uberaba acaba de ser enviada à Comissão Interministerial para análise. Cinco Ministérios – Desenvolvimento, Casa Civil, Integração, Fazenda, Meio Ambiente e Planejamento terão a tarefa de avaliar, aprovar e repassar o projeto, caso autorizado, para a sanção presidencial ainda este mês.

A ZPE é um condomínio industrial fechado, incentivado pelo governo federal, com isenção de todos os impostos federais por um período de 20 anos e com possibilidade de renovação deste prazo por igual período. Todas as empresas devem exportar, por lei, acima de 80% da produção para poder receber os incentivos fiscais. A primeira fase de implantação da ZPE implicará em investimentos da ordem de R$ 10 milhões em infra-estrutura, explica Assis, acrescentando que a proposta de ZPE de Uberaba tem uma vantagem em relação a outros projetos,  sistema logístico de alta capacidade.

‘Uberaba tem uma característica de cidade pólo. Todas as vezes que se desenvolve algo aqui, o foco não se restringe ao município e sim à região. Não se consegue diferenciar mais isso’, explica o assessor de Projetos Estratégicos, ao avaliar que os projetos, do Gasoduto, da Planta de Uréia e Amônia e a ZPE refletirão positivamente na economia.

O Prefeito também passou à responsabilidade de Assis a reestruturação da Secretaria de Meio Ambiente. A proposta já está nas mãos de Anderson que definirá, em conjunto com o Assessor de Projetos Estratégicos, a nova formatação da pasta.
 

 
 
 

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