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Agronegócio

08/02/2010 - Sagri e Emater assessoram empreendedores para a produção comercial de hortaliças

Produzir hortaliças profissionalmente com propósitos comerciais é um bom negócio já faz tempo. Essa afirmação é do titular da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Aquicultura, Pesca e Abastecimento (Sagri), José Humberto Guimarães.

De acordo com ele, essa prática pode ser comprovada em Uberaba com um seleto grupo de agricultores que produz batata, cenoura, beterraba, cebola e tomate para abastecimento de diversas localidades do país e até do exterior.

Vários são os componentes como o solo, clima, água, energia elétrica, fertilizantes, logística de transportes e proximidade com os grandes centros consumidores, que fazem do município um local privilegiado para o cultivo de verduras, legumes e frutas.

Entretanto, mesmo com todas essas vantagens, considerando o universo de empreendedores aptos, são poucos ainda os que se dedicam e se especializam na exploração destas e outras culturas que aqui poderiam ser exploradas vantajosamente.

Considerando este quadro, a Sagri e a Emater desenvolvem um programa de produção programada de hortaliças, visando ampliar o elenco de profissionais dedicados à produção de diversas culturas acessíveis a um grande número de pequenos agricultores para que os plantios, executados com tecnologias de baixo custo, possam ser praticados programadamente para que as colheitas sejam regulares durante todo o ano.

“A horticultura é uma atividade que pode ser praticada em pequenas áreas e exige pequenos investimentos para sua instalação e custos menores na execução quando a família se dedica à lavoura”, explica Guimarães.

Segundo ele, muitos produtos possíveis de serem produzidos regularmente e em grande escala aqui no município, como batata doce, cará, inhame, quiabo, jiló, pepino, berinjela, entre outros, costumam vir de outras localidades por falta de quem os cultive profissionalmente em Uberaba.

“Com o consumo de hortaliças em alta, produtores que se dedicam, na maioria dos casos, somente à pecuária leiteira, poderiam destinar espaços de suas terras ao cultivo de algumas das culturas que normalmente importamos e com isto obter renda mensal de outra atividade além da que executa tradicionalmente.

O titular da Sagri destaca como vantagens os preços praticados na Ceasa, como é o caso da caixa de batata doce (22 kg) que é comercializada em torno de R$ 20,00.

“Em um hectare plantado com batata doce ou mandioca é possível colher sem muito artifício cerca de 800 caixas de cada um dos produtos, resultando numa renda de R$ 20 a R$ 28 mil para a batata doce e de aproximadamente R$ 16 mil para a mandioca, isto em menos de um ano”, explica o secretário.

Ele compara estes rendimentos com a produção de leite, destacando que “quando numa época como a atual, um latão com 50 litros – produzidos por 10 vacas que ocupam oito hectares é vendido entre R$ 20 e R$ 25”.

Os interessados em contar com a assessoria da Sagri devem procurar a Secretaria, localizada no Centro Administrativo.
 

 
 
 

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