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PROCON

27/01/2018 - Fundação Procon Uberaba divulga ranking com as 15 empresas mais acionadas pelo órgão

A Fundação Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor – Fundação Procon Uberaba - divulgou à imprensa, na manhã desta sexta-feira, o ranking que traz as 15 empresas mais acionadas pelo órgão, incluindo dados sobre processos administrativos, autos de infrações, reclamações de ofícios, atendimentos preliminares, CIP’s e simples consultas. Em evidência estão as empresas de telefonia e os bancos.

Segundo o levantamento, a primeira posição no ranking é o grupo NET/Claro, com serviços de celular, fixo, TV por assinatura e internet. Foram 806 reclamações em 2017. Em segundo lugar está a Algar/CTBC, e em terceiro lugar o Bradesco. Também estão no ranking, seguindo a ordem: Itaú S.A; TIM; Via Varejo S.A/ CNova (que inclui Casas Bahia, Extra.com e Pontofrio.com – lojas físicas e internet); Banco Pan, Banco Santander, Vivo, Sky, Oi, Banco BMG, Motorola e Banco CBSS S.A – Ibicard.

Conforme revelaram as pesquisas, as áreas de atendimento com mais demandas foram assuntos financeiros (41,78% do total), produtos (19,04%) e serviços essenciais (18,5%). Também estão na lista os serviços privados, de saúde, habitação e alimentos. Dos 10.682 atendimentos registrados em 2017, mais de 44% geraram processo administrativo por reclamação.

O presidente do Procon, Rodrigo Mateus, avalia que as propostas das empresas de telefonia, envolvendo publicidade, promoções com combos e planos de assinatura muitas vezes são incompreensíveis ao consumidor comum. “Vemos o não cumprimento dessas ofertas, o cliente assina e o serviço não é entregue. A telefonia é uma concessão pública e as agências de monitoramento não fazem nada em relação às reclamações. Essas empresas também lideram o ranking dos Procons do país inteiro e do Ministério da Justiça, e nada de concreto é feito pelos órgãos competentes para exigir que elas entreguem um serviço de melhor qualidade”.

Rodrigo reforça que o consumidor precisa estar, mais que nunca, atento aos processos de contratação de serviços e na compra de bens. “Hoje existe uma facilidade muito grande de se fazer isso pela internet, de qualquer lugar através do celular, mas essa facilidade às vezes gera displicência por parte do consumidor. Em muitos casos conseguimos resolver, mas nem sempre é possível e o consumidor contribui para este resultado sendo negligente. É preciso redobrar a atenção sobre as condições nessas novas modalidades”, avalia o presidente do Procon.

Sobre as empresas listadas no ranking das mais acionadas, Rodrigo Mateus esclarece que seus representantes serão chamados para o diálogo, com objetivo de tratar sobre a reputação das mesmas no órgão. “Evidentemente essas informações divulgadas repercutem na comunidade e pesam na decisão dos consumidores na hora de contratar ou não um serviço. Esperamos que se estabeleça um diálogo para traçar metas de diminuição das reclamações. Temos que continuar sendo rigorosos, mas a harmonização das relações de consumo é um princípio do Código de Defesa do Consumidor, por isso também temos que educar os fornecedores para o consumo”.

Além do ranking das 15 empresas mais acionadas pelo órgão, o Procon também listou os 10 segmentos mais reclamados. Banco comercial liderou o ranking, seguido por telefonia celular, cartão de crédito, telefonia fixa e contratos. Também aparecem na lista a TV por assinatura, financeiras, energia elétrica, seguros e planos de saúde, respectivamente.

Sobre os problemas mais reclamados pelos consumidores, as cobranças indevidas lideram o ranking somando 22,28% dos atendimentos. Logo depois estão as reclamações sobre contratos, contratos de rescisão e/ou não cumprimento, produtos com vício e cálculo de prestação em atraso.

Entre as ações do Procon, vale destacar que o órgão tem trabalhado no estímulo às denúncias com participação efetiva dos cidadãos. Para isso há plantão de fiscalização via Whatsapp e o Procon Móvel, além de outras ferramentas que facilitam o acesso à informação e estimulam a participação dos consumidores.

Luiza Carvalho – Jornalista

Secom/PMU

 
 
 

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