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Agronegócio

07/01/2011 - Estudo indica que a população está consumindo mais queijos

Resultado de estudo feito pela Scot Consultoria, publicado em sua última “Carta Leite”, dá conta de que o consumo de queijo no Brasil aumentou consideravelmente, passando o índice de 2,6 quilos por habitante ano para quatro quilos. Entre os motivos apuros para o crescimento está o aumento da renda salarial.

Na cidade de Uberaba, agora incluída na zona queijeira do Estado, também aumentou tanto a produção como o consumo do produto. Anualmente, entre a indústria e o artesanato, o município produz cerca de mil toneladas de queijos, tendo como líder no ranking o tipo Minas Frescal, seguido da mussarela, do requeijão e de queijos maturados especiais como o parmesão e o provolone.

O levantamento da Scot Consultoria mostra que entre 2000 e 2008 houve um aumento de 30,8% no consumo per capita do produto em todo o país.

Segundo o estudo, quando os rendimentos da população aumentam 10%, a compra desse tipo de alimento cresce 8%. Para se ter uma idéia, de acordo com os números da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), em 2002 famílias com salários em torno de R$ 850,00 gastavam R$ 1,27 por mês com queijos. Em 2009, esse gasto mensal passou para R$ 1, 83, ou seja, a alta foi de 44%.

A produção de queijos no país ficou em torno de 700 mil toneladas em 2009. Houve um crescimento de 5% na comparação com o resultado de 2008, de acordo com dados da Associação Brasileira das Indústrias de Queijo (ABIQ).
O Brasil, com esse resultado, é considerado o terceiro produtor mundial, atrás da União Européia (considerando os 27 paises) e dos Estados Unidos.

Segundo ainda a ABIQ, os três queijos mais fabricados no país são a mussarela, o prato e o requeijão. O Minas Frescal vem na quarta colocação. O requeijão de mesa foi o que teve uma maior expansão em dez anos, da ordem de 94%.
Para cada quilo de queijo produzido, são necessários cerca de 10 litros de leite. Dessa forma estima-se que sete bilhões de litros de leite ou 23% da produção da pecuária leiteira nacional, em 2009, foram voltados para o produto de maior valor agregado.

“O país ainda não é o maior produtor mundial do produto, e o consumo ainda é bem inferior ao registrado na Grécia ou na França, que são as campeãs, e onde cada habitante chegar a comer cerca de 27 quilos e 25 quilos de queijos diversos por ano, respectivamente”, explica o titular da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Sagri), José Humberto Guimarães.

Segundo ele, ainda assim a evolução é constante e representa possibilidade de ganho de valor agregado para o pecuarista que se dedica à atividade leiteira.

 “Esse movimento pode ser percebido principalmente em tradicionais regiões produtores, como é o caso de Minas Gerais”, ressalta o secretário de Agricultura.

José Humberto Guimarães, destaca o fato de que a Sagri, através do Serviço de Inspeção Municipal de Produtos de Origem Animal (SIM), já certificou dezesseis queijarias do município e trabalha para a inclusão de outras unidades de produção em seu serviço de monitoramento, habilitando pequenos empreendedores pecuaristas para que os mesmos saiam da informalidade.“A tendência é a de que tenhamos maior número de estabelecimentos credenciados, visto que entre as vantagens de se produzir os queijos com certificado de origem e qualidade, está o de poder vendê-los para os programas que a Sagri desenvolve, tais como os instrumentos com recursos da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) e do Ministério do Fundo Nacional do Desenvolvimento Escolar – Merenda (FNDE), para os quais o preço pago é o de R$ 12,58 o quilo, sem qualquer dúvida uma boa remuneração para os queijeiros locais”, enfatiza o titular da Sagri.
 

 
 
 

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