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CODAU

28/07/2010 - Período de seca exige colaboração da população no consumo de água

Com o tempo seco, naturalmente, a população tende a utilizar da água com mais abundância, mas é necessário cuidado com o desperdício. O alerta é feito pelo presidente do Codau – Centro de Desenvolvimento e Saneamento de Uberaba, Roberto Veludo. Segundo ele, devido à estiagem, o rio Uberaba tem sua vazão monitorada diariamente e todo equipamento preparado, caso se faça necessário, para a transposição do rio Claro.

“Estamos limpando a área, fazendo a manutenção dos motores fracionados e as bombas para que, se houver necessidade de acionamento, possamos atender à população quanto ao consumo da água”, explica Veludo.
De acordo com Roberto, por enquanto é possível contar com os dois rios, Uberaba e Claro. E, ressalta que o município é uma das poucas cidades do Brasil que mantém o abastecimento de água ininterrupto, ao contrário de várias cidades onde o mesmo é feito a cada 12 horas.

O presidente ainda lembra que todo ano, nos meses de julho, agosto e setembro, sempre há essa preocupação por conta da seca. Por enquanto, não há projeção de racionamento de água e a expectativa é que esta não seja necessária, mas para isso é importante a colaboração da população quanto ao desperdício, o que pode inclusive ocasionar multas. “Temos que ter um pouco de consciência com o nosso bolso e com nossos irmãos cidadãos”, acrescenta Roberto.

E, a água não utilizada de maneira racional, pode sim causar transtornos, uma vez que o Código de Meio Ambiente, Lei nº 389/2008, artigo 255, em seu parágrafo único, é explícito ao estabelecer que é proibido o uso de água tratada para limpeza de calçadas e logradouros públicos, sendo considerado infração leve, ou seja 1 UFM (Unidade Fiscal do Município) que equivale a R$ 150,00.

As fiscalizações ocorrem por meio de denúncias no Fala Cidadão, 3318-0800. De acordo com o diretor de Controle Ambiental da Semat – Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo, Gustavo Araújo, a pasta procura trabalhar através de motivação e em um primeiro momento, notificar e despertar no infrator a consciência do uso ecologicamente correto. Caso haja reincidência, os cidadãos são autuados. “Além do desconforto de pagar uma multa, se o mesmo não é efetuado, entra para a dívida ativa do município, o que irá transtornar o cidadão em várias ocasiões, como no caso de retirar documentação pública”, acrescenta o diretor.
 

 
 
 

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