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Educação e Cultura

01/06/2009 - Conferência de Educação reúne 23 municípios em Uberaba

Começou hoje e termina nesta terça-feira (02), com a elaboração do documento de Uberaba, a Conferência Intermunicipal de Educação – Etapa Micro com a participação de 23 cidades e coordenação da Secretaria Municipal de Educação e Cultura.

O evento precede a Conferência Intermunicipal de Educação de Uberlândia – Etapa Macro, que acontece e culmina com as Conferências Estadual e Nacional de Educação de Minas Gerais, marcadas, respectivamente para novembro de 2009 e abril de 2010.

O secretário municipal de Educação e Cultura, Marcos Bordon, cita a troca de experiências focada na construção, como o ponto alto do evento, com as contribuições que podem ser dadas por Uberaba e região para o estabelecimento de novas diretrizes do Plano Nacional Articulado da Educação e também a implementação do Sistema Nacional de Educação.
 

A região, diz o secretário, é muito desenvolvida, apesar de ter seus limites. “Em relação a outras regiões estamos mais avançados”, destaca Bordon, observando que para o documento que será elaborado, entre outras contribuições, está a proposta, de sucesso no município, do sistema de avaliação sistêmica. A rede municipal de Uberaba mantém cerca de 25 mil alunos e 3 mil trabalhadores.
 

Um dos coordenadores do evento, representante da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação – Undime, Isaias Tadeu Alves de Macedo, afirma que o contexto atual é complicado, bastando para isto observar as avaliações feitas. No entanto, ele, acredita em um processo de evolução, com base inclusive, nos índices em função do IDEB.
 

Carlos Godoy, vereador presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara Municipal de Uberaba, analisa a conferência como oportunidade de repensar toda estrutura de educação em todas as esferas (federal, estadual e municipal), e também da categoria sob os aspectos de trabalho e político, apontando para a existência de um desgaste.
 

Sobre o futuro, Godoy, acredita ser necessário trabalho forte da educação voltada para a atualidade. “A sociedade evoluiu tecnológica e cientificamente e a educação não acompanhou. Ao mesmo passo é preciso romper, tanto na educação pública, como privada, com o anacronismo (falta contra a cronologia, alinhamento, consonância com um determinado período de tempo, com uma época) estrutural e profissional”, completou.
 

Para Marilda Ribeiro de Rezende – professora há cerca de 30 anos e ex-vereadora em Uberaba, o enfoque da conferência é a necessidade de grande mobilização social em função da construção do novo Plano Nacional de Educação. Isto, considera, passa por questões importantes como a gestão democrática que – defende - não deve terminar, mas começar na eleição para diretores, com uma visão de avanços no sentido da participação da comunidade na definição das políticas educacionais.
 

Passa também, segundo entendimento de Marilda, pela instituição de piso salarial nacional já aprovado. “Não podemos entender a valorização do profissional de educação apenas como formação, embora ela seja importante, mas também sob o aspecto da remuneração”, finalizou.

 
 
 

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