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Educação e Cultura

08/08/2019 - Correspondência por cartas

Culminância de projeto promoverá encontro entre estudantes de escolas públicas e privadas

Em tempos onde a cultura digital domina o mundo, com a multiplicidade de oportunidades tecnológicas, um projeto idealizado pelos educadores Gustavo Borges, Adriene Cristina Pontes Alves Silva e Renata Formiga do Nascimento, da rede municipal de Uberaba, promove a produção textual, a prática de correspondências por carta e a interação entre alunos com diferentes visões sobre a vida, entre outras ricas experiências pedagógicas. 


A culminância será no próximo dia 13, quando 37 alunos do 6º ano do ensino fundamental da Escola Municipal Professora Norma Sueli Borges, conhecerão os estudantes do 1º e 2º anos do ensino médio do Colégio Marista Diocesano de Uberaba, com quem trocaram cartas desde o semestre passado. Trata-se do projeto “Estreitando relações por meio da produção escrita”. 


Além de visitar as atividades da Semana de Arte, Cultura e Conhecimento da outra escola, os adolescentes da escola municipal terão uma dinâmica de reconhecer quem endereçou a correspondência. Os professores explicam que os jovens ainda não se conhecem pessoalmente e se identificam por pseudônimos. Nas cartas, eles apontaram características físicas, gostos pessoais, falaram sobre o cotidiano e tudo o que envolve. Eles não se reconhecerão pelos nomes, mas sim pelas características lidas. 


A professora Renata formiga explica que a ação visa a recuperar o gosto pela produção textual manuscrita como forma de estabelecer e de estreitar relações com o outro seja perto ou longe. Segundo ela, o projeto envolve propósitos como pensar sobre si mesmo, além de levantamento de características pessoais para, por meio dessas informações, desenvolver habilidade de se apresentar ao destinatário. As atividades incluem também o imaginário humano e permite o estreitamento das relações, já que as tecnologias ocasionam o distanciamento entre as pessoas. 


Os alunos da rede municipal receberam orientação e entregam as cartas para a professora Renata, que fala sobre a mudança no desenvolvimento dos alunos. Para ela, o projeto contribuiu de forma positiva. “No começo, os adolescentes tinham menos interesse pela escrita e, com a ação, o desempenho melhorou já que fazem o rascunho das cartas para, depois, passar a limpo” cita Renata. 


Para a vice-diretora da Escola Municipal Norma Sueli Borges, Juscélia Nunes dos Santos, esta primeira experiência de troca de cartas entre os alunos foi muito positiva porque os jovens escrevem além da vivência deles. "É gratificante saber que o projeto deu certo e que podemos proporcionar conhecimento, isso é enriquecedor. Eles escrevem sobre a realidade deles e interagem sobre a realidade de quem se corresponde com eles, o que trabalha o imaginário. Isso é enriquecedor", declara Juscélia.


Estagiária em Jorn. Ana Rizieri

 
 
 

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