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Educação e Cultura

02/08/2019 - PC arquiva processo que denunciava servidor por abuso sexual

A Prefeitura de Uberaba, por meio da Secretaria de Educação, chama a atenção da população para uma notícia que merece destaque, vistas as proporções alcançadas com o mau uso das redes sociais e de denúncias infundadas. A Polícia Civil e a Comissão Permanente de Sindicância Investigativa da Prefeitura arquivaram processo e expediram parecer favorável a um servidor acusado, injustamente, de abusar sexualmente de uma criança, dentro de uma escola municipal, em meados de julho de 2018.

No relatório final, consta que a denúncia teria se originado na publicação de um veículo de comunicação e, posteriormente, ganhado espaço em outras mídias. O inquérito tramitou sob sigilo e o servidor foi afastado da unidade onde trabalhava, para segurança do mesmo e apuração dos fatos.

O documento ainda explica que “com base na extensa investigação promovida pela Delegacia de Polícia Civil de Orientação e Proteção à Família, a 3ª Promotoria de Justiça de Uberaba concluiu pela não comprovação da veracidade da denúncia de que trata o presente feito e requereu o arquivamento do inquérito policial”.

A secretária de Educação, Silvana Elias, alerta à comunidade quanto ao uso das redes sociais e denúncias infundadas, como instrumentos que ferem a integridade social. Para ela, o dano causado na vida do servidor, que tem quase 30 anos de serviços prestados à Prefeitura, é irreversível. E acrescenta que no comportamento dele como servidor, não há fatos que o desabonem, como foi também esclarecido na época da denúncia pela Prefeitura.

“Vivemos uma época de denuncismos, muitas vezes, de forma irresponsável e inconsequente. Um tempo de ‘atirar pedras’, de julgamentos precipitados e de cultivo ao ódio. Infelizmente, diante de vários acontecimentos, detectamos sim – e punimos, culpados e adultos sem caráter, mas em vários casos, observa-se que quem acusa de forma precipitada procura esconder outras situações familiares mais graves”, desabafa.

Por isso ela enfatiza que “é preciso que as famílias e/ou responsáveis pelas crianças e adolescentes tenham muito cuidado antes de divulgar fatos sem provas e, mais do que isso, em casos como esse, devem procurar em primeiro lugar a polícia”.

Jornalista Monica Cussi

 
 
 

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