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Educação e Cultura

05/07/2019 - Troca de cartas entre alunos de escolas incentiva a produção textual

Alunos do 6º ano do ensino fundamental da Escola Municipal Norma Sueli Borges estão participando do Projeto “Estreitando relações por meio da produção escrita” junto com alunos dos 1º e 2º ano do ensino médio do Colégio Marista Diocesano de Uberaba. A ação é uma iniciativa do professor Gustavo Borges, com articulação da pedagoga Adriene Cristina Pontes Alves Silva e da professora Renata Formiga do Nascimento e visa a recuperar o gosto pela produção textual manuscrita como forma de estabelecer e de estreitar relações com o outro seja perto ou longe.


Os alunos não se conhecem e se identificam por pseudônimos. Nas cartas, eles apontam características físicas, gostos pessoais, falam sobre o cotidiano e tudo o que envolve. A revelação da identidade dos estudantes será no dia 13 de agosto, durante a Semana de Arte, Cultura e Conhecimento, no Colégio Marista Diocesano. Eles não se reconhecerão pelos nomes, mas sim pelas características lidas. Os alunos da rede municipal farão esse intercâmbio e passarão o dia na outra escola com os amigos que fizeram por meio do projeto.


O projeto envolve propósitos como pensar sobre si mesmo, além de levantamento de características pessoais para, por meio dessas informações, desenvolver habilidade de se apresentar ao destinatário. As atividades incluem também o imaginário humano e permite o estreitamento das relações, já que as tecnologias ocasionam o distanciamento entre as pessoas.


A professora de Língua Portuguesa da Escola Municipal Norma Sueli Borges, Renata Formiga do Nascimento, fala sobre a importância dessa parceria entre as redes pública e privada de ensino. “Esse intercâmbio é interessante para os alunos das duas realidades perceberem o que tem em comum e o que é recorrente, além de estimular a escrita, que é a proposta inicial”.


Sobre a mudança no desenvolvimento dos alunos, Renata fala que o projeto contribuiu de forma positiva. “No começo, os adolescentes tinham menos interesse pela escrita e, com a ação, o desempenho melhorou já que fazem o rascunho das cartas para, depois, passar a limpo” cita Renata.


A coordenadora pedagógica do Colégio Marista, Adriene Cristina, diz que “tem sido bem diferente trabalhar com intercâmbio de cartas com realidades distintas”. “O projeto tem trazido bons resultados, é uma primeira experiência e estamos elaborando as próximas etapas, além de repetir a ação nos próximos anos”, declara Adriene.

Estagiária Jorn. Ana Rizieri

 
 
 

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