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Educação e Cultura

12/04/2018 - Curso de relações étnico-raciais leva professores da rede municipal vivência em comunidade quilombola

A Secretaria Municipal de Educação, por meio da Casa do Educador, realiza no dia 20 de abril, a partir das 8h, a aula inaugural do Curso de Aperfeiçoamento em Educação para as Relações Étnico-raciais, em parceria com as universidades UFU e UFTM e Fundação Cultural de Uberaba, por meio da Coordenadoria de Políticas de Igualdade Racial. Vale lembrar que o curso tem uma vivência prática em uma comunidade quilombola.

A Educação para as Relações Étnico-raciais, promovida pela Lei Federal nº 10.639/2003, tem embasamento na construção político-pedagógica para o reconhecimento, valorização e promoção do legado histórico cultural dos negros, com iniciativas que visam a formação continuada dos professores da educação básica.

Na primeira aula, o professor Benjamin Xavier de Paula (UFU), um dos coordenadores do curso, proferirá palestra sobre o curso. Ele tem experiência em diversas áreas, entre elas História e Cultura Afro-brasileira e Políticas Educacionais. É também autor de diversas publicações no Brasil e no exterior.

O objetivo é promover a formação continuada dos professores da educação básica da rede pública de ensino do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, cumprindo também os critérios da lei que institui a obrigatoriedade do ensino da história africana, afro-brasileira e indígena nos currículos das instituições de ensino.

Durante o curso, que acontece até dezembro de 2018, profissionais da Fundação Cultural de Uberaba estarão ministrando oficinas relativas ao tema e, também, de 15 a 22 de julho, os alunos participarão de uma vivência em uma comunidade quilombola, em Paracatu (MG). Haverá também Seminários Temáticos, estudos orientados e divulgação científica.

Antônio Carlos Marques, presidente da Fundação Cultural de Uberaba, considera que o curso tem suma importância para restabelecer as diretrizes para trabalhar a Lei, que institui a cultura afro-brasileira nas escolas. “A cultura recebe muitas transformações. Restaram poucos quilombos no Brasil, que são a essência da verdadeira cultura afro-brasileira, e será muito enriquecedor que os educadores tenham a oportunidade de vivenciar isso”, completa.

A secretária de Educação, Silvana Elias, ressalta que o curso se ampara em metodologias que oferecem aos participantes, instrumentos para o trabalho crítico, reflexivo e engajado no campo de atuação de cada um, principalmente, no enfrentamento ao desafio de romper com as práticas excludentes e discriminatórias dentro das instituições de ensino básico, sob o olhar das relações étnico-raciais.

Monica Cussi

Semed PMU

 
 
 

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