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Educação e Cultura

23/06/2017 - Projeto Escola Vai ao Museu começa contando história de Reis Júnior

Os alunos do 5º ano da Escola Municipal Reis Júnior iniciam nesta sexta-feira (23), mais um projeto da Secretaria de Educação, em parceria com a Fundação Cultural de Uberaba.  “Escola Vai ao Museu” é o nome da atividade direcionada ao resgate histórico e cultural de Uberaba. E a partir das 13h30, os estudantes visitarão a antiga casa de Reis Júnior, hoje transformada no Museu de Arte Decorativa (Mada), que fica à Rua Maria de Lourdes Melo Coli, 100, no bairro Residencial Dr. Abel Reis.

José Maria dos Reis Júnior, que tem seu nome representado pela escola municipal, agora receberá homenagem dos alunos, fazendo referência à sua memória. Para a atividade, a professora Gláucia desenvolveu o trabalho em sala de aula sobre a vida e obra de Reis Júnior e, agora, os alunos visitarão o espaço onde ele viveu. O objetivo é promover o estudo e a vivência da cultura patrimonial local, com acompanhamento pedagógico. O deverá se estender a outras escolas no segundo semestre.


José Maria dos Reis Júnior (Uberaba MG 1903 - Rio de Janeiro RJ 1985) - foi crítico de arte, historiador, escritor, pintor, vitralista, professor, jornalista. Ingressou na Escola Nacional de Belas Artes - Enba, em 1920. Três anos depois, realizou sua primeira exposição individual, no Palace Hotel, no Rio de Janeiro. Expõe, entre outras, a obra A Retirada da Laguna (1922), encomendada para a Câmara Municipal de Uberaba. Faz os painéis e cartões para vitrais do teatro do Parque Balneário, em Santos (SP), em 1923. No ano seguinte, aproxima-se dos intelectuais e artistas ligados à Semana de Arte Moderna. Integra, como crítico, a Comissão Nacional de Belas Artes, entre 1925 e 1935, e leciona desenho na Escola Normal de Uberaba, em 1928. Como bolsista do governo de Minas Gerais, viaja para Paris em 1932, e conhece pintores famosos. Retorna ao Brasil em 1935, e se dedica cada vez mais à atividade de crítica e história da arte. Publica o livro História da Pintura no Brasil, em 1944; e, no Rio de Janeiro, atua como professor no Instituto de Belas Artes, em 1945 e nas Faculdades Integradas Bennet de 1975 a 1981. Como crítico se destaca pela publicação dos livros Goeldi, em 1966, e Belmiro de Almeida 1858-1935, em 1984, editados pela Civilização Brasileira e pela Pinakotheke, respectivamente.

Jornalista Monica Cussi
Secom Prefeitura de Uberaba

 
 
 

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