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Educação e Cultura

04/04/2017 - Secretários recebem vereadores para explicar questões ligadas às demandas do Sindemu

Os vereadores Rubério Santos, Alan Carlos, Ronaldo Amâncio e Cleomar Marcos de Oliveira (Cleomar Barbeirinho), membros da Comissão de Educação e Cultura da Câmara  Municipal, reuniram-se na tarde desta segunda-feira (03) no gabinete do prefeito Paulo Piau, com os secretários de Educação Silvana Elias, de Administração Rodrigo Vieira e de Finanças Wellington Luiz Fontes para apresentar as reivindicações do Sindemu em relação à greve dos educadores, desencadeada na última semana. Os questionamentos dos vereadores foram respondidos verbalmente pela professora Silvana Elias que elaborou, junto com a equipe da Semed, um relatório em relação à situação dos servidores do município, entregando uma pasta com a documentação a cada um deles.

O vereador Rubério Santos pediu à secretária que abrisse espaço para uma conversa dos gestores municipais com o Sindicato. A secretária Silvana Elias alegou que em momento algum a Semed ou o prefeito fecharam negociações com o Sindicato e que o prefeito pediu um prazo até julho para avaliar melhor a situação financeira do município.

“Viemos aqui porque o Sindicato nos colocou que o governo está sendo intransigente, o que foi repetido diante dos vereadores. Pedimos uma abertura para discutirmos sobre as situações descritas no documento enviado pelo Sindicato, e queremos saber a posição do Governo”, disse o vereador Alan Carlos.

Durante a reunião, as perguntas em relação ao piso salarial, horas excedentes e até reposição de aulas, foram respondidas detalhadamente pela secretária de Educação. Segundo Silvana, quem fechou as portas foi o próprio sindicato, anunciando que estava em greve. “Apenas nos comunicaram e não poderíamos impedir o direito de greve aos servidores”, comenta. Entre os assuntos esclarecidos por ela, estão a complementação do salário do educador infantil, retroativo a janeiro e a incorporação do complemento retroativo aos PEB´s, que têm a hora aula passando de R$ 9,60 para R$ 10,64 a hora, além do descanso semanal remunerado, que não entra como salário, mas em Uberaba está incluso na folha de pagamento.

Nesta mesma linha, ela ainda esclareceu que das 17 reivindicações do Sindemu, as que não tiveram impacto financeiro foram atendidas. “Para as propostas que têm impacto financeiro, o prefeito pediu esse prazo”, ressalta.

Cleomar Barbeirinho acredita que a reunião com o Sindemu será esclarecedora. “Conversei com alguns professores pessoalmente e eles mostraram que entenderam o pedido do prefeito de aguardar até julho”, diz. Já Ronaldo Amâncio acompanhou as respostas da secretária, indagando também sobre a questão das denúncias recorrentes do Sindicato.

O vereador Rubério Santos ainda indagou a secretária sobre as denúncias do Sindicato de coersão à greve e Silvana foi enfática em repetir que não houve essa atitude dentro da rede municipal, apenas readequações nas escolas para dispensar ou cobrir salas sem professores. “O que fizemos foi proteger as crianças. Quando a família brasileira fica vulnerável, é quando o poder público entra”, completa.

O secretário de Administração, Rodrigo Vieira, afirmou que a equipe da prefeitura estaria disposta a se reunir novamente para ouvir o Sindemu. O vereador Rubério Santos pediu à Secretária de Educação que atendesse, por intermédio da Comissão de Educação e Cultura, os representantes do Sindemu e que foi prontamente atendido pela secretária, que voltou a afirmar que da parte da prefeitura, a porta estava sempre aberta. A reunião ficou marcada para quarta-feira (05), às 16h.

Pautas – Os vereadores Ronaldo Amâncio, Rubério Santos e Alan Carlos aproveitaram a reunião para tratar de outros assuntos, como as vagas em escolas, a situação das creches comunitárias terceirizadas e como tem sido estruturada a educação física escolar, respectivamente.

Monica Cussi

Secom/PMU

 
 
 

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